Leia também:
X Joice Hasselmann: ‘Falta de tato está nos gerando prejuízo’

Bilionário mórmon se muda para RR e ajuda venezuelanos

Carlos Wizard é presidente do grupo Sforza, que detém empresas como Mundo Verde e Pizza Hut

Jade Nunes - 22/05/2019 13h46

Empresário Carlos Wizard Martins Foto: Divulgação

Roraima pode não ser o destino mais desejado pelos bilionários, mas há nove meses se tornou a casa de um deles. Carlos Wizard Martins, de 62 anos, tem marcado presença no Posto de Triagem da Operação Acolhida, principal estrutura destinada a assistir venezuelanos recém-chegados em Boa Vista.

Wizard, presidente do grupo Sforza, que detém empresas como Mundo Verde, Pizza Hut, Wise Up e Taco Bell, é missionário mórmon da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Ele e a esposa Vânia Martins, de 60 anos, foram designados a participarem da ação humanitária no estado. O empresário se divide entre as viagens a São Paulo, para cuidar dos negócios pessoais, e Brasília, onde negocia com o governo federal questões sobre a migração venezuelana.

O bilionário lidera um grupo de voluntários que atua na transferência de imigrantes recém-chegados a outras partes do país e os ajuda a conseguir emprego nas cidades de destino.

As viagens são feitas em voos comerciais sem nenhum custo desde o ano passado, graças a um acordo que ele mesmo fechou com as companhias Latam, Azul e Gol que prevê uso de assentos desocupados.

Wizard em abrigo para refugiados venezuelanos em Roraima Foto: Arquivo pessoal

– Minha rotina é simples. Nós recebemos as famílias, cadastramos, identificamos pessoas em outras partes do país que possam acolhê-las, trabalhamos com as empresas aéreas e acompanhamos essas famílias até o aeroporto. Enquanto a família não chega lá no seu destino a gente se preocupa com ela – explicou em entrevista ao portal G1.

Na última semana, Wizard se reuniu com a ministra Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, para discutir a criação de um comitê inter-religioso de acolhimento aos refugiados.

– De nada adianta eu tirar um imigrante da rua aqui em Roraima e deixá-lo na rua em São Paulo. Eu não vou resolver o problema dele dessa forma. Então, felizmente, temos conseguido dentro de 30 a 60 dias que eles chegam aos locais consigam trabalho com carteira assinada e todos os benefícios de um trabalhado – relata.

Para conseguir mais ajuda e alavancar a transferência de venezuelanos de Roraima para outros estados onde haja emprego, a rede de voluntários que Wizard lidera mantém uma conta no WhatsApp: (019) 99955-9050.

– Nós somos 200 milhões de habitantes no Brasil, será que não conseguimos dar conta de 20 mil refugiados? Claro que conseguimos. Se cada um fizer sua pequena contribuição vai significar muito para aquele que não tem nada – conclui o empresário.

Leia também1 Joice Hasselmann: 'Falta de tato está nos gerando prejuízo'
2 Marco Feliciano promove 7 minutos de oração pelo Brasil
3 Homem que matou morador de rua está foragido da Justiça

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.