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Base militar da Venezuela é atacada. Ministro acusa Brasil

Um oficial do exército foi morto na ação

Gabriela Doria - 22/12/2019 21h42

Um militar foi morto no ataque Foto: Reprodução

Uma unidade militar venezuelana na fronteira com o Brasil foi alvo de um ataque neste domingo (22). Armas foram roubadas. O ministro de Comunicação do país vizinho, Jorge Rodríguez, denunciou o envolvimento do governo de Jair Bolsonaro no assalto.

– Atenção povo da Venezuela: na madrugada de hoje [domingo], um grupo de terroristas armados atacou uma unidade militar fronteiriça no sul da República. Estes criminosos foram treinados em campos paramilitares plenamente identificados na Colômbia e receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro – escreveu Rodríguez no Twitter.

Segundo o ministro, o Sistema de Defesa Territorial reagiu ao assalto e capturou seis dos supostos criminosos e recuperou o material roubado, em que ele disse constar armas e mantimentos. Rodríguez informou ainda que um oficial do exército venezuelano foi morto.

– É com pesar que precisamos informar que no ataque os terroristas mataram um jovem membro do nosso exército bolivariano. Até debaixo das pedras vamos procurar os homicidas fugitivos restantes para que a lei seja praticada em um crime tão covarde – tuitou.

Também pelo Twitter, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, informou sobre o ataque, que, segundo ele, foi executado por opositores do governo de Nicolás Maduro. Ele, ao contrário de Rodríguez, não mencionou o presidente do Brasil.

– Na madrugada de hoje, uma unidade militar ao Sul do país foi assaltada por seguimentos extremistas da oposição, sendo subtraído um lote de armas de tal unidade – declarou Padrino pela rede social, para depois dizer que o armamento foi recuperado em seguida.

De acordo com a imprensa local, o ataque e os confrontos ocorreram no município de Gran Sabana, no estado de Bolívar, no sul da Venezuela, e um grupo de indígenas se juntou aos rebeldes.

Até agora, as autoridades não forneceram detalhes do que aconteceu na região, onde o governo venezuelano explora ouro e diamantes e que frequentemente é palco de conflitos armados, principalmente entre grupos criminosos que disputam o controle de territórios por mineração ilegal.

*Com informações da agência EFE

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