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Barroso decide que PF apure vazamento de sigilo de Temer

Segundo o ministro do STF, advogados do presidente tinham conhecimento de dados sigilosos sobre investigação

Henrique Gimenes - 06/03/2018 21h37

Ministro Luís Roberto Barroso decide que PF apure vazamento de sigilo de Temer Foto: STF/Nelson Jr

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (6), que a Polícia Federal apure o vazamento da decisão de quebrar o sigilo bancário do presidente Michel Temer. A decisão foi tomada pelo próprio ministro no dia 27 de fevereiro.

Em seu despacho, Barroso afirma que “a petição apresentada pela ilustre defesa do excelentíssimo senhor presidente da República revela conhecimento até mesmo dos números de autuação que teriam recebido procedimentos de investigação absolutamente sigilosos”. O pedido dos advogados para ter acesso à decisão foi apresentado nesta terça.

O período do sigilo quebrado vai de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. Além de Temer, o ministro autorizou também a quebra dos sigilos de João Baptista Lima Filho, José Yunes, Rodrigo da Rocha Loures, que são ex-assessores do presidente, de Antonio Celso Grecco, presidente do grupo Rodrimar, e Ricardo Mesquita, diretor da empresa.

A abertura do inquérito dos portos foi pedida pela procuradoria-geral da República (PGR) ainda na gestão de Rodrigo Janot. Para a Procuradoria, há indícios de que Michel Temer teria cometido crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro na edição do decreto com regras do setor de portos. A empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos, teria sido a beneficiada.

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