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Líderes afirmaram que irão lutar contra o financiamento público do "desrespeito"

Camille Dornelles - 05/03/2019 18h15 | atualizado em 07/03/2019 12h10

Desfile da Gaviões da Fiel Foto: EFE/Sebastião Moreira

A escola de samba Gaviões da Fiel recebeu novas críticas de lideranças cristãs nesta segunda-feira (4). A Frente Parlamentar Evangélica emitiu uma nota de repúdio à representação feita no Sambódromo do Anhembi.

A nota, assinada pelo deputado federal Lincoln Portela, atual presidente da Frente, afirmou que a representação de Satanás vencendo Jesus configura vilipêndio e escárnio da religião de outrem. Além disso, declarou que foi ofensivo e desrespeitoso.

A liderança evangélica na Câmara dos Deputados defendeu que irá lutar para que “o dinheiro público não financie espetáculos que configurem crime”.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA
A Frente Parlamentar Evangélica – FPE manifesta profunda indignação e repúdio ao espetáculo da Gaviões da Fiel, no carnaval de São Paulo, com uma apresentação pública ofensiva e desrespeitosa a todos nós, cristãos, ao vilipendiar e escarnecer o Senhor Jesus Cristo e a nossa fé.

Entendemos que aquela apresentação não é arte, é crime. Nenhum direito é absoluto, logo o direito à manifestação artística não se sobrepõe à inviolabilidade da consciência e da crença. As palavras do coreógrafo Edigar Junior revela qual era o propósito: “O foco era chocar. … Alcançamos nosso objetivo que era mexer com a polêmica Jesus e o diabo e a fé de cada um”.

Manifestações dessa natureza estimulam o desrespeito e a intolerância, caminho inverso àquele que nós, brasileiros, estamos buscando consolidar continuadamente.

Lutaremos para que o dinheiro público, fruto de impostos pagos por um povo tão sofrido e carente de políticas públicas de excelência, especialmente na área da educação, da saúde e do enfrentamento à criminalidade e à violência, não financie espetáculos que configurem crime e que não estimulem o respeito e a tolerância, fundamentos de uma nação democrática, plural e majoritariamente religiosa.

Com fundamento na Constituição brasileira exerceremos as medidas adequadas.

Brasília – DF, 04 de março de 2019

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