Autópsia em Juliana Marins é concluída, e corpo é liberado
Resultado preliminar do exame será divulgado em até sete dias
Pleno.News - 02/07/2025 13h42 | atualizado em 02/07/2025 14h25

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na manhã desta quarta-feira (2), uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu depois de se acidentar durante uma trilha na Indonésia, no fim de junho. O exame começou às 8h30 e foi concluído por volta das 11h, no Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), no Rio de Janeiro.
O procedimento, realizado por dois peritos legistas da Polícia Civil, foi acompanhado por um perito médico da Polícia Federal e por um assistente técnico representante da família. O resultado preliminar será divulgado em até sete dias. No fim da manhã, o corpo foi liberado para retirada do instituto pelos familiares.
O novo exame foi solicitado pela família de Juliana, que questiona as conclusões do laudo apresentado por legistas indonésios. Segundo a equipe que realizou o exame em Juliana na Indonésia, a brasileira morreu de hemorragia decorrente de lesões em órgãos internos que, por sua vez, foram provocadas por trauma contundente.
Ainda de acordo com a perícia do país asiático, Juliana demorou, depois do início da hemorragia, cerca de 20 minutos para morrer, e o óbito teria ocorrido entre 12 e 24 horas antes de o corpo chegar ao frigorífico do hospital.
O sepultamento da jovem está previsto para acontecer no Cemitério Parque da Colina, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, mas o horário ainda não foi divulgado.
SOBRE A MORTE DE JULIANA
Juliana Marins caiu na cratera do Rinjani, um vulcão na Indonésia, na manhã do dia 21 de junho. Dois dias depois, equipes de resgate localizaram a brasileira através de um drone térmico. No entanto, um socorrista só conseguiu chegar até ela no dia 24, quando foi constatado que ela já havia morrido. O resgate do corpo ocorreu no dia 25 de junho.
O corpo da brasileira desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, nesta terça-feira (1°), em um voo comercial. De lá, foi transportado para a Base Aérea do Rio de Janeiro em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
*Com informações Agência Brasil
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