Gabriela Doria - 18/08/2021 22h19 | atualizado em 19/08/2021 10h07

O procurador-geral da República, Augusto Aras, rebateu nesta quarta-feira (18) as acusações de que tem sido omisso diante dos conflitos entre o presidente Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF). O procurador disse ainda que não faz política dentro da chefia do Ministério Público Federal.

– Não houve, em nenhum momento, nenhuma omissão do procurador-geral da República – afirmou Aras em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

A conversa com o veículo de notícias ocorreu horas após os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE) encaminharem ao STF um notícia-crime, acusando o PGR de prevaricação – quando um agente público deixa de exercer sua obrigação como servidor para atender a interesses pessoais.

Segundo Aras, a PGR não tem conhecimento de que houve fraude nas urnas eletrônicas e ainda confirmou a idoneidade de todas as eleições.

– O procurador-geral da República participou, na minha gestão em especial, de todos os atos pertinentes às eleições, legitimando as eleições – disse.

O procurador também negou que esteja “fechando os olhos” para os ataques de Bolsonaro aos outros Poderes.

– A diferença que pode estar surpreendendo o jornalismo é um procurador que não aceita fazer política, é um procurador que tem o compromisso de cumprir a Constituição e as leis – falou.

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