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Arthur Lira e outros políticos reagem à violência política

A morte de um tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu está sendo repercutida nas redes sociais

Pleno.News - 11/07/2022 14h21 | atualizado em 11/07/2022 14h46

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (11), que a Casa repudia a violência decorrente de manifestações políticas, dois dias após um guarda municipal petista ser morto em troca de tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro em Foz do Iguaçu (PR). O deputado também pediu paz e ressaltou que a campanha eleitoral está apenas começando.

– A Câmara dos Deputados repudia qualquer ato de violência, ainda mais decorrente de manifestações políticas. A democracia pressupõe o amplo debate de ideias e a garantia da defesa de posições partidárias, com tolerância e respeito à liberdade de expressão – declarou Lira.

Na noite de sábado (9), o guarda municipal Marcelo Arruda foi morto a tiros durante a comemoração de seu aniversário de 50 anos. A festa tinha temática do PT e Arruda era filiado ao partido. De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, ele foi morto por Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal.

– A campanha eleitoral está apenas começando. Conclamo a todos pela paz para fazer nossas escolhas políticas e votar nos projetos que acreditamos. Esta é a premissa de uma democracia plena e sólida, como a nossa – disse o presidente da Câmara.

A repercussão do crime movimentou o mundo político neste domingo (10). O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que a convivência com o contraditório deve ser respeitada.

– O assassinato de um cidadão, durante a comemoração de seu aniversário com a temática do candidato Lula é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie – escreveu, no Twitter.

O presidente Bolsonaro cobrou investigação da morte e também repudiou a violência política.

– Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos – escreveu o presidente, no Twitter.

Pré-candidatos ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também repudiaram o assassinato. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por sua vez, condenou a intolerância, a violência e o ódio.

*AE

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