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Arthur do Val é notificado pelo Conselho de Ética

Deputado tem cinco dias para apresentar defesa prévia

Pleno.News - 10/03/2022 16h23 | atualizado em 10/03/2022 16h46

Deputado estadual Arthur do Val foi notificado pelo Conselho de Ética Foto: Câmara dos Deputados/Michel Jesus

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) notificou o deputado estadual Arthur do Val, o Mamãe Falei, nesta quinta-feira (10). O parlamentar agora tem cinco dias úteis (até a próxima quinta) para apresentar uma defesa.

O deputado foi levado ao Conselho da Casa após o vazamento de um áudio em que ele afirma que as refugiadas ucranianas “são fáceis, porque são pobres”. O processo pode resultar na cassação de seu mandato e na perda de direitos políticos.

Do Val recebeu a notificação através de seu email. Nem ele, nem sua equipe se posicionaram sobre a tramitação do processo.

Nesta semana, o deputado se manifestou e disse que suas falas sexistas foram “um erro num momento de empolgação”. A repercussão do caso também fez ele se desfiliar do Podemos e desistir de se candidatar ao governo de São Paulo.

A próxima reunião do Conselho de Ética para tratar do assunto será na sexta-feira (17), um dia após o recebimento da defesa prévia do deputado.

DEPUTADO SE MANIFESTA EM CARTA
O deputado estadual Arthur do Val (sem partido) apelou aos parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para que não perca o mandato na Casa como punição por áudios sexistas que gravou sobre mulheres refugiadas. Em carta, enviada nesta terça-feira (8), ele também afirmou que este é seu “último ano” na Casa, e que não irá se candidatar a deputado estadual neste ano.

No texto, do Val pede desculpas pelos áudios, declara ter sido “machista, desrespeitoso e imaturo” e diz aceitar sofrer uma punição, mas discorda que mereça ter o mandato cassado por quebra de decoro.

– Peço encarecidamente que considere a ausência de dolo e de dano a terceiros na dosimetria da pena. Se de um lado a punição é necessária, a cassação se faz excessiva – escreveu.

O deputado pediu ainda “serenidade” aos parlamentares para aplicar o que chamou de “uma pena justa”. Apesar de afirmar que “envergonhou o nome” da Alesp, disse que há uma comoção midiática efêmera na abertura do processo de cassação.

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