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Após pedir “trégua”, Ciro ataca Lula: ‘Não aprendeu com erros’

Pré-candidato a presidente voltou a criticar ex-aliado

Gabriela Doria - 11/10/2021 16h45 | atualizado em 11/10/2021 16h55

Ciro atacou Lula em vídeo publicitário Foto: Reprodução

Após propor uma “trégua de Natal” ao PT, o pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes voltou a disparar críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em mais uma peça publicitária divulgada nas redes sociais nesta segunda-feira (11), Ciro acusa Lula de não ter aprendido com seus erros.

– Será que Lula tem condições de governar bem hoje em dia? Digo isso porque ele não renovou as suas ideias nem aprendeu com os seus erros. É só ver que ele está se juntando com os mesmos de sempre, incluindo aqueles que derrubaram Dilma. #NemLulaNemBolsonaro – escreveu Ciro na publicação.

O pedetista ainda criticou os apoiadores que justificam o voto em Lula relembrando a gestão do petista.

– Se você pensa em apoiar Lula por causa do que fez no passado, talvez fosse o caso de refletir – declarou.

HADDAD RECLAMA DE ‘AGRESSÕES’ DE CIRO
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), se pronunciou sobre os ataques sofridos pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT) nas manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na Avenida Paulista, neste sábado (2).

Em entrevista ao portal UOL, Haddad disse que a “vaia e o aplauso são partes da democracia”, mas agressões físicas não devem ser aceitas.

O petista, porém, revelou ser contrário a qualquer nota de repúdio por parte do PT em solidariedade a Ciro, pois ele e outras figuras do partido têm sido alvos constantes de críticas do pedetista.

– Ciro Gomes vem agredido verbalmente a mim, a presidenta (do PT) Gleisi (Hoffmann), ao presidente Lula há três anos, e você nunca ouviu da minha parte uma menção desabonadora à figura dele. Respondo em termos civilizados, restabelecendo a verdade, quando acho que ele faltou com a verdade, mas nunca revidei uma agressão verbal. E foram muitas. Infelizmente nunca recebi solidariedade de ninguém pelas agressões verbais que sofri, a não ser do PT e da militância progressista – assinalou.

Ao comentar o pedido de Ciro Gomes por “paz” até o fim do ano em prol da união contra o governo Bolsonaro, Haddad afirmou esperar que esta trégua seja definitiva.

– Espero que não seja até o final desse ano. Essa trégua tem que selar uma paz definitiva. É muito chato você ver uma pessoa que estava com você até outro dia no governo te agredir. Eu fui ministro com Ciro Gomes. Quase compusemos uma chapa em 2018 – lembrou Haddad.

O político disse que as legendas de oposição precisam trabalhar juntas pelo primeiro e pelo segundo turno das próximas eleições.

– Para o bem do Brasil, temos que tratar do segundo turno junto. Não dá para descasar primeiro e segundo. Não teríamos o resultado que tivermos em 2018 se houvesse tempo de preparar aquele segundo turno. Infelizmente, as circunstâncias não permitiram.

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