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Aos 67 anos, Cármen Lúcia é a 6ª ministra do STF a ser vacinada

Magistrada foi uma das infectadas após a posse de Luiz Fux como presidente da Corte, no ano passado

Pleno.News - 20/04/2021 15h32 | atualizado em 20/04/2021 15h47

Cármen Lúcia é a sexta ministra do STF a ser vacinada Foto: Agência Brasil/Wilson Dias

Aos 67 anos, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid e tornou-se a sexta integrante da Corte a ser imunizada. No ano passado, a ministra foi uma das autoridades que contraíram a doença durante a cerimônia de posse do ministro Luiz Fux na presidência do tribunal.

Além de Cármen, também foram vacinados os ministros Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux e Gilmar Mendes. Os primeiros a se imunizarem foram Marco Aurélio Mello, de 74 anos, e Rosa Weber, de 72 anos. Decano da Corte, Mello se aposentará em julho deste ano, quando completa 75 anos, abrindo uma vaga na Corte para novo membro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro.

Membros do alto escalão do governo Bolsonaro também já garantiram a primeira dose da vacina, entre eles o vice-presidente Hamilton Mourão e os ministros Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura), além de Marcelo Queiroga (Saúde), vacinado antes de assumir o cargo.

VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA
Em dezembro do ano passado, o Supremo decidiu a favor da vacinação obrigatória contra o novo coronavírus, sem que isso signifique uma imunização à força. Na prática, estados e municípios terão autonomia para definir sanções contra quem não tomar a vacina, desde que sejam medidas razoáveis e amparadas em leis.

Na época, Bolsonaro foi contrário à decisão. O chefe do Executivo afirmou que uma vacina “experimental” não poderia ser obrigatória. Além disso, argumentou que não haveria vacina para toda a população e, por isso, não seria possível aplicar medidas restritivas a quem não se vacinasse. Ele reiterou que da parte do governo federal não haveria restrições.

– Não tem medida impositiva no ano que vem. Zero! Porque não tem vacina para todo mundo – disse em transmissão ao vivo pelas redes sociais, no dia 17 de dezembro de 2020.

*Estadão

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