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Anvisa libera uso emergencial das vacinas Oxford e CoronaVac

Com cinco votos favoráveis, decisão é unânime

Thamirys Andrade - 17/01/2021 14h55 | atualizado em 18/01/2021 15h12

mesa diretora da anvisa em reunião extraordinária
Mesa diretora da Anvisa Foto: Reprodução

Durante reunião extraordinária realizada neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade o uso emergencial das vacinas de Oxford/Astrazeneca e da CoronaVac.

A liberação ocorre em meio a incertezas acerca de alguns dados, já que as vacinas estão em desenvolvimento e os estudos ainda não foram concluídos. Mesmo assim, a Anvisa acredita que os benefícios superam os riscos, e diz que os imunizantes atendem aos critérios de qualidade, eficácia e segurança necessários.

– Essas vacinas estão certificadas pela nossa Anvisa. Elas foram analisadas por nós, brasileiros, no menor e melhor tempo estabelecido pelos nossos especialistas. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certifica. Quando elas estiverem ao seu alcance, vá e se vacine – pediu o diretor-presidente Antonio Barra.

A direção, entretanto, fez ressalvas especiais à CoronaVac, devido à ausência de dados de imunogenicidade, o que impede de validar sua eficácia a longo prazo. A relatora Meiruze Sousa Freitas solicitou que um termo de compromisso seja assinado pelo Instituto Butantan, garantindo o fornecimento dos dados até o dia 28 de fevereiro.

CAMPANHA DE IMUNIZAÇÃO
Com a liberação, os imunizantes poderão ser disponibilizados ao Sistema Público de Saúde (SUS), e o Plano Nacional de Imunização do governo Federal começará a ser executado. A comercialização das vacinas, contudo, segue proibida. Vale lembrar que a autorização provisória da Anvisa pode ser revogada, se necessário.

A vacina CoronaVac apresentou 50,4% de eficácia geral. Em casos leves da doença, o índice chega a 78%, e a 100% em casos graves. O imunizante é produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Já a vacina de Oxford/AstraZeneca alcançou 70% de eficácia contra casos moderados e leves, e 100% nos graves. O imunizante é desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

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