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Anvisa: Brasil não tem casos de coágulos ligados à AstraZeneca

Agência informou ainda que o lote suspenso por países da Europa não foi repassado ao Brasil

Thamirys Andrade - 16/03/2021 11h01 | atualizado em 16/03/2021 11h28

No Brasil, o imunizante é produzido pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Oxford Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu comunicado nesta segunda-feira (15) informando que não há registros de trombose ou embolismo relacionados à vacina de Oxford/AstraZeneca no Brasil. O pronunciamento ocorre após países da Europa suspenderem temporariamente o uso do imunizante para investigar possíveis eventos adversos relacionados à coagulação sanguínea.

O órgão regulador brasileiro explica que, entre quase 3 milhões de brasileiros vacinados com o imunizante da AstraZeneca, houve cinco ocorrências suspeitas, mas não foi estabelecida uma relação com a vacina.

– Já foram aplicadas mais de dois milhões e oitocentas mil doses da vacina Fiocruz/AstraZeneca no Brasil. A Anvisa está monitorando nesse conjunto a ocorrência de cinco casos suspeitos de eventos tromboembólicos aqui ocorridos, não havendo, até o momento, correlação estabelecida entre o uso da vacina Fiocruz/Astrazeneca com eventos adversos relacionados à coagulação sanguínea.

A Anvisa também ressalta que o lote suspenso por países da Europa não foi repassado ao Brasil.

– O lote suspeito (ABV5300) é fabricado pela Astrazeneca e não é utilizado no Brasil. As vacinas utilizadas no Brasil, até a presente data, que foram importados pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos/Fundação Oswaldo Cruz, provêm do Serum Institute of India Pvt. Ltd, outro sítio de fabricação da vacina e, portanto, [são] lotes diferentes daquele utilizado nos países relatados – disse a entidade.

Pelo menos 16 países suspenderam temporariamente o uso do imunizante da AstraZeneca a fim de investigar se os casos registrados têm relação com a vacina. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) recomendam o uso e argumentam que os benefícios do produto são maiores do que eventuais riscos.

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