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Anvisa autoriza compra de matéria-prima da vacina chinesa

Instituto Butantan poderá importar insumos para 40 milhões de doses

Pleno.News - 28/10/2020 18h37 | atualizado em 28/10/2020 18h40

Anvisa autoriza importação de insumos para produzir 40 milhões de doses da vacina chinesa Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta quarta-feira (28), que autorizou o Instituto Butantan a importar em caráter excepcional a matéria-prima para a produção de 40 milhões de doses da Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o instituto brasileiro.

O Butantã reclamava de demora da agência na avaliação do pedido. Em coletiva de imprensa nesta quarta, o diretor do instituto, Dimas Covas, afirmou que o atraso na resposta poderia impactar na produção nacional da Coronavac.

– Desde quando nós iniciamos todo esse processo da vacina, obviamente que cada dia conta. E a nossa previsão era para iniciar a produção da vacina na segunda quinzena de outubro. Esse atraso na emissão dessa autorização pode ter sim efeito na produção da vacina. Cada dia que nós aguardamos essa autorização significa um dia a menos de vacina – destacou.

O Butantan disse ter entrado com o pedido de importação no final de setembro. A Anvisa liberou, no dia 23 de outubro, a importação de 6 milhões de doses da Coronavac já prontas, mas afirmou que precisava de informações complementares para liberar também a importação da matéria-prima necessárias para a fabricação das demais unidades.

De acordo com a Anvisa, o tema foi discutido entre terça e quarta em Circuito Deliberativo, instância de votação on-line dos diretores da Agência. Eles determinaram algumas condições para a importação excepcional, como a obrigação do Butantã em “garantir a adequabilidade do transporte, armazenamento e guarda do produto, se responsabilizando pelas instalações, equipamentos, pessoal, medidas e procedimentos necessários para a contenção, ou seja, para a segurança do meio ambiente e do operador, bem como a integridade dos recipientes usados para armazenar produtos intermediários”.

A Anvisa destacou ainda que a utilização da vacina ficará condicionada à obtenção de seu registro sanitário junto à agência.

*Estadão

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