Anvisa analisa novo pedido para importar Sputnik V e Covaxin
Agência já havia negado a solicitação feita pelo Ministério da Saúde em março
Pleno.News - 04/06/2021 11h20 | atualizado em 04/06/2021 11h29
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliará nesta sexta-feira (4), em reunião extraordinária às 14 horas (de Brasília), os pedidos de importação de duas vacinas contra Covid-19: a Sputnik V e a Covaxin.
Em março, a agência rejeitou a solicitação do Ministério da Saúde para autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina indiana Covaxin (BBV152).
Na época, a direção da Anvisa informou que os dados apresentados não cumpriram os requisitos de lei para atestar a qualidade e eficácia da vacina indiana. O Ministério da Saúde tem contrato para compra do imunizante, produzido pela Bharat Biotech, da Índia.
Já o imunizante russo Sputnik V teve a importação negada em abril pela Anvisa por falta de dados básicos para análise do produto e por falhas identificadas pela área técnica da Agência, as quais poderiam comprometer a eficácia, a segurança e a qualidade do imunizante.
Segundo a legislação, estados, municípios e o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, a distribuir e a aplicar as vacinas contra a Covid-19 registradas, autorizadas para uso emergencial ou autorizadas excepcionalmente para importação, caso a União não realize as aquisições e a distribuição tempestiva de doses suficientes para a vacinação dos grupos previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.
DOSES DA SPUTNIK NEGOCIADAS NO PAÍS
Ministério da Saúde – 10 milhões
Consórcio Nordeste – 37 milhões
Consórcio Brasil Central (GO, MS, MT, DF, TO, MA E RO) – 28 milhões
Niterói (RJ) – 800 mil
Maricá (RJ) – 500 mil
TOTAL: 76,3 milhões
*Estadão
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