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Anderson Torres: “As acusações contra mim são inimagináveis”

Durante a audiência de custódia, o ex-ministro declarou ter ficado surpreso com os atos em Brasília

Leiliane Lopes - 23/01/2023 20h28 | atualizado em 24/01/2023 10h35

Anderson Torres Foto: Marcos Corrêa/PR

Preso sob suspeita de omissão ou facilitação dos atos de 8 de janeiro, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, declarou, durante a audiência de custódia, que foi surpreendido com os atos de vandalismo que aconteceram nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Torres estava de férias nos Estados Unidos quando os ataques aconteceram. Ele foi exonerado do cargo de Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e, logo em seguida, teve sua prisão decretada.

– Do jeito que eu saí, o que eu deixei assinado, eu deixei tranquilo, porque nem se caísse uma bomba em Brasília teria ocorrido o que ocorreu – falou ele ao desembargador Airton Vieira que fez a mediação da audiência de custódia no dia 14 de janeiro.

O ex-ministro afirmou também que foi pego de surpresa com o pedido de prisão e as acusações contra ele. Em parte do seu depoimento, Torres declarou que jamais criaria condições que facilitassem as invasões aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.

– Essa guerra que se criou no país, essa confusão entre os Poderes, essa guerra ideológica, eu não pertenço a isso, eu sou um cidadão equilibrado e essa conta eu não devo – disse ele durante a audiência. As declarações foram repassadas para a Revista Exame.

Torres contou ainda do quanto sua vida mudou em 15 dias, quando ele deixou o Ministério da Justiça e se tornou um preso e deixou claro que as acusações contra ele são “inimagináveis”.

– Foi um suplício chegar no Brasil sem problemas, escondido, escondendo a cabeça, foi um negócio horroroso, que nem em pesadelo – declarou o ex-ministro.

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