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Alvos da PF pedem ao STF para ir às passeatas de 7 de setembro

Entre os investigados estão o caminhoneiro Zé Trovão e empresários do agronegócio

Gabriela Doria - 27/08/2021 21h46 | atualizado em 28/08/2021 11h27

Caminhoneiro Zé Trovão disse não se intimidar com ações do STF Foto: Reprodução

Alvos da Polícia Federal por suspeita de organizarem atos “antidemocráticos” acionaram o Supremo Tribunal Federal para poderem participar das manifestações marcadas para o dia 7 de setembro. Uma decisão do ministro Alexandre de Moraes proibiu que os investigados se aproximassem da Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Entre os que tentam reverter a decisão no STF, estão o caminhoneiro Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, e os empresários Turíbio Torres e Juliano Martins. Eles apresentaram um habeas corpus à Corte máxima solicitando que “possam locomover-se para onde quiserem, dentro ou fora do estado em que residem, para as manifestações”.

A defesa dos investigados diz ainda que as medidas cautelares violam os direitos de locomoção e expressão dos clientes. Os representantes também afirmam que não há “qualquer intuito político” nos atos do Dia da Independência.

O pedido de habeas corpus foi feito diretamente ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, mas acabou sendo distribuído para Luís Roberto Barroso.

APOIADORES DE BOLSONARO NA MIRA DA PF
Além do artista Sérgio Reis e do deputado federal Otoni de Paula, a Polícia Federal (PF) executou no último dia 20 outros 11 mandados de busca e apreensão contra pessoas envolvidas na convocação dos protestos pró-governo do dia 7 de setembro.

No total, a operação inclui 10 alvos, incluindo o cantor Eduardo Araújo; o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), Antonio Galvan; e o caminhoneiro Zé Trovão. Compõem também a lista Wellington Macedo de Souza, Alexandre Urbano Raitz Petersen, Turíbio Torres, Juliano da Silva Martins e Bruno Henrique Semczeszm.

As ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido da subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo. De acordo com a PF, “o objetivo das medidas é apurar o eventual cometimento do crime de incitar a população, através das redes sociais, a praticar atos violentos e ameaçadores contra a democracia, o Estado [Democrático] de Direito e suas instituições, bem como contra os membros dos Poderes”.

Os mandados ocorrem em 29 endereços no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Brasília, no Ceará, no Paraná, em Santa Catarina e no Mato Grosso.

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