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Allan dos Santos vence ação contra IstoÉ por fake news

Diretor da revista afirmou que o jornalista recebia "mesada" da Secom

Gabriela Doria - 03/03/2021 21h14 | atualizado em 04/03/2021 13h07

Allan dos Santos e Germano Oliveira travam batalha na Justiça Arte: Pleno.News

O jornalista Allan dos Santos, dono do site conservador Terça Livre, venceu na Justiça uma ação protocolada no ano passado contra Germano Oliveira, diretor de redação da revista IstoÉ. A ação indenizatória é resultado de uma reportagem publicada por Germano em que o jornalista afirma que Allan receberia uma “mesada” de R$ 100 mil da Secretaria de Comunicação do governo federal (Secom), por ordem do vereador Carlos Bolsonaro.

No texto, Germano afirma que Carlos exerce grande influência na Secom, inclusive determinando a destinação de verbas da pasta para aliados do governo Jair Bolsonaro, entre eles Allan e o filósofo Olavo de Carvalho.

– Carluxo forçou Wajngarten a destinar verbas para seus protegidos, como Allan dos Santos, o “Allan Terça Livre”, que passou a receber R$ 100 mil mensais da Secom – diz um trecho da matéria.

Com a decisão favorável, Allan usou as redes sociais para comemorar a vitória contra a revista e seu diretor de redação.

– O Germano Santos, da Revista ISTOÉ, publicou que Carlos Bolsonaro financiava o Terça Livre por meio da Secom. Ganhamos MAIS UMA AÇÃO NA JUSTIÇA, e ele terá de publicar uma matéria com a nossa resposta sob multa diária de MIL REAIS por dia. Será o primeiro no MURAL DA VERGONHA – escreveu Allan.

SUPOSTA TRAIÇÃO DE MICHELLE BOLSONARO
Germano Oliveira é conhecido por assinar reportagens polêmicas. Entre elas, uma nota intitulada “O esforço de Bolsonaro para vigiar a mulher de perto”, em que insinua que a primeira-dama Michelle Bolsonaro teve uma relação extraconjugal com o deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania de Jair Bolsonaro.

Apesar de não afirmar de maneira clara a suposta traição, Germano diz que Michelle vinha demonstrando “desconforto no casamento” e que chegou a viajar sozinha com Terra, em um compromisso oficial.

A primeira-dama abriu uma ação indenizatória contra o jornalista e a revista, em que pediu R$ 100 mil por danos morais e também uma retratação pública. O caso está nas mãos do Tribunal de Justiça de São Paulo.

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