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Operação da PF também mira escritórios de Adriana Ancelmo, Frederick Wassef e outros

Gabriela Doria - 09/09/2020 07h48 | atualizado em 09/09/2020 08h35

PF na casa de Ana Tereza Basílio, advogada de Wilson Witzel Foto: Reprodução

A Polícia Federal está na ruas nesta quarta-feira (9) para executar mandados de busca e apreensão contra escritórios de advocacia suspeitos de desviar pelo menos R$ 151 milhões do Sistema S do Rio, composto pelo Sesc, Senac e Fecomércio-RJ. Há também a suspeita sobre outros R$ 200 milhões.

A operação foi batizada de E$quema S.

Segundo a força-tarefa da Lava Jato, as empresas fraudaram os recursos entre 2012 e 2018 ao forjar a prestação de serviços que não foram comprovados.

Os mandados são cumpridos no Rio, em São Paulo e em Brasília.

O objetivo seria montar uma espécie de blindagem ao empresário Orlando Diniz para que ele continuasse no comando da Fecomércio-RJ. Diniz deixou a liderança da entidade em 2018.

Os mandados de busca e apreensão atingiram escritórios de advogados renomados, como o de Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato, e de Frederick Wassef.

Também são investigados os escritórios da ex-primeira-dama do Rio, Adriana Ancelmo, e de Ana Tereza Basílio, que defende o governador afastado Wilson Witzel no processo de impeachment. Witzel não tem relação com este caso.

Outros escritórios como o de Eduardo Martins, Tiago Cedraz e Cesar Asfor Rocha também são investigados.

Os investigados são suspeitos de estelionato, peculato, tráfico de influência, exploração de prestígio, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, pertinência a organização criminosa e sonegação fiscal.

Os mandados foram autorizados pelo juiz Marcelo Bretas, que comanda a força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.

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