Advogado ‘salvador’ de políticos famosos surge de sunga e toga
Kakay já defendeu nomes como Marcelo Odebrecht, Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Cunha
Gabriela Doria - 22/12/2021 21h30 | atualizado em 23/12/2021 11h51
O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, causou polêmica nas redes sociais, na manhã desta quarta-feira (22), ao aparecer na web em uma foto usando apenas uma sunga estampada e a toga, vestimenta comum a advogados e representantes do Judiciário. A imagem foi divulgada pelo jornal O Globo.
Na foto, que teria viralizado em grupos de WhatsApp do meio jurídico, Kakay posa em frente a um espelho e segura uma taça de vinho. As pernas do criminalista estão de fora, e ele sorri.
Ao portal Uol, Kakay confirmou a veracidade da imagem e disse que se trata de uma “brincadeira”. Ele afirmou também que o clique é do início do período de isolamento na pandemia.
– Foi tirada para fazer uma brincadeira com o pessoal do escritório, uma brincadeira para mostrar, no meio da angústia da pandemia, como era a advocacia criminal – declarou.
Na resposta, ele ainda citou um de seus aliados mais notórios, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– Se vierem me perguntar, eu vou dizer que, depois que o Lula apareceu com aquelas coxas à mostra e é candidato a presidente da República, eles estão querendo me convidar pra ser candidato ao Senado aqui, por Brasília – acrescentou.
O criminalista ainda comentou sobre seu trabalho durante a pandemia, em que os julgamentos e audiências ocorreram por meio de chamadas de vídeo. Segundo ele, em todas as ocasiões foi necessário o uso da toga.
– É uma foto tirada na intimidade do meu lar. Não usava sapato, nem roupa, nem nada – disse.
BERMUDA NO STF
Esta não é a primeira vez que Kakay chama a atenção pelos seus trajes. Em 2019, o criminalista foi clicado usando bermuda e camiseta dentro da sede do Supremo Tribunal Federal (STF) – local onde só é possível adentrar com traje social completo.
Na ocasião, Kakay emitiu nota pedindo desculpas e justificando a situação: “por motivo de extrema urgência e durante um feriado, apenas para buscar um documento importante para a defesa de um cliente”.
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