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Adélio: “Faria tudo de novo porque Bolsonaro é maçom”

Autor da facada em Bolsonaro garantiu que tentará matá-lo se sair da cadeia

Gabriela Doria - 28/05/2019 15h54 | atualizado em 28/05/2019 19h56

Adelio Bispo de Oliveira disse que Jair Bolsonaro faz parte de conspiração Foto: Reprodução

Diagnosticado com distúrbios psiquiátricos, Adélio Bispo, homem que esfaqueou Bolsonaro, afirmou durante a avaliação psiquiátrica que o motivo do atentado foi porque o presidente faz parte de “uma conspiração maçônica para destruir o Brasil”. Ele também garantiu que tentará matá-lo quando sair da cadeia.

Ainda de acordo com Adélio, o ex-presidente Michel Temer (MDB) também faria parte da conspiração. Por esta razão, Temer também seria alvo de Adélio caso ele saísse da prisão.

– Demonstrando pouco se importar com o fato de estar encarcerado e de eventuais consequências penais ou processuais de seus atos, afirmou aos peritos que quando sair cumprirá sua missão de matar o atual Presidente da República, bem como o ex-presidente Michel Temer, que em sua visão também participaria da conspiração maçônica para conquistar as riquezas do Brasil – afirmou o juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG) na decisão que tornou Adélio inimputável criminalmente.

Adélio Bispo também justificou a facada por motivos religiosos. Ele alegou que “ouviu a voz do seu Deus que o mandou matar o candidato, pois dessa forma salvaria o Brasil”.

De acordo com o testemunho dos médicos, Adélio afirmou que teve “revelações” meses antes do crime. Desde então passou a acreditar que, caso fosse eleito, Bolsonaro “mataria os simpatizantes da esquerda, pobres, pretos, índios, quilombolas e homossexuais para que as riquezas do Brasil ficassem apenas com os maçons”.

ADÉLIO TORNOU-SE INIMPUTÁVEL
Nesta segunda-feira (27), Adélio Bispo de Oliveira foi considerado inimputável, ou seja, não poderá ser punido pelo crime contra o presidente Jair Bolsonaro. Após analisar pareceres médicos da defesa de Adélio e de peritos, o juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG), chegou à conclusão que o responsável pela facada em Bolsonaro sofre de Transtorno Delirante Persistente e, por causa disso, é inimputável.

Caso ele seja condenado, a pena será cumprida em um manicômio judiciário e não em um presídio.

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