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“Achei que ia morrer”, conta Karol Eller sobre agressão

Namorada da influenciadora disse que o agressor fez insinuações homofóbicas contra a youtuber

Paulo Moura - 19/12/2019 08h01 | atualizado em 19/12/2019 08h47

A youtuber Karol Eller, apoiadora de Bolsonaro e amiga da família do presidente, se pronunciou sobre as agressões que sofreu no último domingo (15) em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em conversa com a revista Época, Karol afirmou que temeu pela vida ao sofrer o ataque.

– Achei que ia morrer. Estou tomando muitos remédios, com muita dor ainda. Fui literalmente espancada – disse.

Ela também rebateu a versão dada pelo agressor para a polícia, de que estava se defendendo, e afirmou que ele foi extremamente agressivo aplicando socos e chutes contra ela até que a deixou desmaiada.

– Alguém que quer só se defender, não teria me espancado. Poderia se defender de outras mil formas possíveis. Ele me deu murros na cara, chutou meu rosto. Me deixou desmaiada no chão e fugiu do local do crime – declarou.

A influenciadora confirmou que o autor das agressões teve atitude homofóbica contra ela, mas que a razão para ele ter agido de forma violenta não foi apenas essa. Segundo ela, ele poderia ter agido com aquela medida sobre qualquer outra pessoa.

– Ele assediou minha namorada. Disse palavras de baixo calão pra mim. Me chamou de sapatão. Me provocou dizendo (repetidas vezes): Você não é homem? Você é muito macho? Ele teve sim uma atitude homofóbica. Mas não bateu em mim somente por isso. Tenho certeza que ele faria o mesmo com outra mulher (que não fosse gay) ou até mesmo outro homem – respondeu.

A Polícia Civil prossegue com as investigações sobre o fato e trata a situação como caso de homofobia. A ocorrência foi registrada na 16ª Delegacia de Polícia (DP), na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense.

– Trata-se de um caso típico de homofobia, sem ligação com a militância da vítima. De acordo com os depoimentos, os agressores chamavam a Karol o tempo todo de sapatão e demonstravam claramente preconceito. Já requisitamos os exames de corpo de delito de todos os envolvidos e vamos fazer diligências para localizarmos câmeras que possam ter flagrado a confusão e possíveis testemunhas do fato – declarou a delegada Adriana Belém, titular da 16ª DP.

A namorada de Karol, Suellen Santos, que é policial civil, declarou que o agressor a teria elogiado e que foi ele quem empurrou Karol de forma provocativa. O autor da violência também teria provocado a youtuber quando ela disse para a namorada que iria ao banheiro com sugestões como de que “ela fosse atrás do quiosque mesmo”, pois “não precisava usar o sanitário”.

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