Virgínia Martin - 12/05/2018 14h41 | atualizado em 14/05/2018 09h59

O Pleno.News esteve no encontro Marcas Solidárias que aconteceu no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, na Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Ali participaram empresários da área de finanças, publicidade, tecnologia, vestuário, comunicação. O evento aconteceu na noite desta sexta-feira (11), e trouxe esclarecimentos com dados alarmantes sobre pessoas que vivem em situação de risco no país. Foram apresentados relatos sobre problemas que vão desde viciados em drogas até comunidades que nada têm para comer. Essas histórias escancaram a cruel realidade de milhões de brasileiros.

O Marcas Solidárias acontece em uma parceria da Junta de Missões Nacionais (JMN) da Convenção Batista Brasileira (CBB), instituição há muito conhecida pelo trabalho humanitário que realiza, com a Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

À frente deste trabalho está o executivo da JMN, Fernando Brandão, que no próximo dia 25 de junho será nomeado como novo membro do Conselho Nacional de Assistência Social. Há 11 anos, Brandão tem desenvolvido centenas de mobilizações na área social e de missões em todo o Brasil.

– A partir de agora, evangélicos terão voz e maior atuação no Conselho – disse o executivo e também pastor, que foi alto executivo na Caixa Econômica Federal, onde trabalhou por 20 anos.

A Microsoft é uma das empresas que já participa do Marcas Solidárias. A gigante da informática doa licenças para o uso de softwares. A JMN não utiliza qualquer programa pirata em todos os seus projetos.

No contexto de recuperação de viciados em drogas, até agora, a JMN já investiu cerca de R$ 10 milhões nos projetos Cristolândia, no contra-ataque às drogas. E nada que recebe vem da verba do poder público. Todo apoio é corporativo.

Recentemente, foram inaugurados novos pontos de Cristolândia em Maceió, Alagoas; Recife, Pernambuco; Itaperuna, Rio de Janeiro; Palheiros, São Paulo. Esses novos centros de apoio às causas sociais é resultado do esforço de empresas comprometidas com o projeto.

– Não basta fazer uma ação social pontual, em um dia ou tarde. Todos nós temos que ajudar no desenvolvimento contínuo e na transformação social de gente em condições extremas de risco. Temos que ajudá-los a construir novos futuros – explicou Brandão.

Entre os empresários e agentes modificadores da sociedade esteve presente o deputado federal Arolde de Oliveira que também apresentou seu apoio ao projeto.

– Não podemos ter um comportamento passivo diante de condições precárias em que vivem tantas pessoas. Vamos todos fazer parte disso – incentivou o parlamentar.

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