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“A Educação Sexual tem que acontecer”, defende Damares

No entanto, ministra declarou que há limites sobre o conteúdo

Gabriela Doria - 11/03/2019 18h15 | atualizado em 12/03/2019 10h41

Ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, defendeu a Educação Sexual nas escolas Foto: Agência Brasil/Marcelo Camargo

Alvo de polêmicas e opiniões divergentes, a Educação Sexual nas escolas ainda não é consenso no governo. A ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, diretamente responsável por esta possível política pública, declarou que trata-se de uma disciplina que deve ser aplicada nos colégios. No entanto, Damares destacou que é preciso adequar o conteúdo à faixa etária de crianças e adolescentes.

– A educação sexual precisa acontecer para a criança. Não estamos questionando a educação sexual, mas o conteúdo aplicado na educação sexual. Foi flagrado no Brasil, por exemplo, professores simulando com pênis de borracha o sexo oral – exemplificou a ministra, em entrevista para o portal de notícias UOL.

Damares também chamou a atenção para a importância do conteúdo que seria ensinado na escola e utilizou sua própria experiência para reafirmar a necessidade deste tipo de orientação nas escolas.

– Queremos que a educação sexual seja feita respeitando as especificidades das idades. Vou te dar o meu testemunho. Eu fui abusada aos seis anos. Eu não sabia o que era aquilo. Porque, naquela época, eu era de uma família cristã, eu não estava na escola, naquela época você só ia pra escola aos sete anos de idade. Eu nunca tinha visto um pênis. Eu tinha uma infância muito de brincar com boneca. E, de repente, tem um homem pelado em cima de mim, me machucando. Eu não sabia o que era aquilo – lembrou Damares.

A ministra complementou, afirmando que a Educação Sexual poderia ter impedido que ela sofresse os abusos sexuais na época.

– Se eu tivesse sido, aos seis anos, orientada a entender que aqui (apontando aos seios) é íntimo e ninguém toca. Se alguém tocar, grite. Eu teria gritado. Então eu acredito que a educação sexual tem que acontecer, inclusive para empoderar a criança para se defender, mas respeitando-a, com conteúdo certo, pela pessoa certa – destacou a ministra.

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