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2021: Veja os principais eventos astronômicos visíveis no Brasil

Saiba a data e as cidades em que os eclipses lunares, as chuvas de meteoros e superluas serão visíveis

Pierre Borges - 11/01/2021 12h48 | atualizado em 11/01/2021 13h01

Ao todo, 11 grandes eventos astronômicos para observar até o fim de 2021 Foto: Pixabay

Com sete chuvas de meteoros, duas superluas e dois eclipses lunares, os brasileiros terão, ao todo, 11 grandes eventos astronômicos para observar até o fim de 2021. Basta apenas torcer para o céu não estar nublado e aproveitar os fenômenos espaciais olhando para o alto.

Veja a seguir quais serão os principais eventos astronômicos do ano.

Chuva de meteoros Líridas – 22 de abril
Com média prevista de 18 meteoros por hora, o pico da chuva de meteoros ocorrerá na madrugada do dia 21 para o dia 22 de Abril. A lua deverá se pôr no horizonte no início da madrugada, o que favorecerá a observação do evento.

A chuva de meteoros Líridas é formada por pó e detritos no rastro do cometa Thatcher, que passa pelo nosso sistema solar a cada 415 anos. Anualmente, quando a Terra passa pelo rastro, a chuva de meteoros ocorre.

Superlua – 27 de abril

Superlua 2018: Na Suíça
Superlua 2018: Na Suíça Foto: EFE/EPA/ANTHONY ANEX

A primeira Superlua do ano será em uma quinta-feira. No evento, a lua atinge seu perigeu, ou seja, fica em seu ponto mais próximo da Terra, fazendo com que o satélite natural tenha um diâmetro até 7% maior e fique 15% mais brilhante do que o habitual.

Isso ocorre porque a órbita da lua em torno da Terra não é um círculo perfeito, mas “oval”. Assim, a distância entre ela e o planeta Terra varia. Quando a lua cheia coincide com o ponto da órbita mais próximo da Terra, chamamos de Superlua.

Chuva de meteoros Eta Aquarídeos – 5 de maio
O pico da chuva de meteoros, também conhecida como Eta Aquáridas será na madrugada do dia 5 para o dia 6 de maio e terá uma taxa de visibilidade dos meteoros maior no hemisfério Sul do que no hemisfério Norte, com previsão para até 50 meteoros por hora.

Essa chuva é formada pelos detritos do cometa Halley e é conhecida pela alta velocidade de seus meteoros, que chegam até a 66 quilômetros por segundo (km/s) e costumam deixar um rastro brilhante no céu por vários segundos.

Infelizmente, devido à proximidade da lua com a constelação de Aquário, ainda que em fase crescente, o brilho do satélite natural reduzirá um pouco a visibilidade do evento.

Eclipse lunar (Superlua de Sangue) – 26 de maio

Foto de brasileiro foi destaque na Nasa
Eclipse lunar registrado no Rio de Janeiro Foto: Reprodução/Facebook

O eclipse será total em países do Pacífico e do Leste Asiático, na Austrália e no oeste da América do Norte. No Brasil, o eclipse será apenas parcial, com posição privilegiada para as regiões mais próximas do Pacífico, ou seja, para as cidades do Acre e do oeste do Amazonas, onde a lua terá mais da metade de seu disco encoberto. A Superlua, porém, poderá ser observada em todo o país.

Os eclipses lunares totais também são chamados de Luas de Sangue, devido ao brilho laranja-avermelhado que o satélite ganha. Quando o eclipse coincide com a Superlua, forma-se a Superlua de Sangue.

Chuva de meteoros Delta Aquarídeas – 29 de julho
A taxa mais alta de meteoros por hora ocorrerá entre o dia 28 e 29 de julho. O evento astronômico é visível sobretudo no hemisfério Sul, onde o Brasil fica localizado. Nos anos anteriores, foi possível observar cerca de 20 meteoros por hora durante a noite de pico do fenômeno.

O cometa de origem da Delta Aquarideas é incerto, mas alguns astrônomos cogitam que a chuva seja resultado dos rastros do cometa 96P/Machholz, descoberto em 1986.

Chuva de meteoros Perseidas – 12 de agosto

Meteoro Perseidas registrado na Ucrânia Imagem: Wikimedia Commons/Kulish Kateryna

Considerada uma das mais brilhantes, a chuva de meteoros Perseidas terá seu pico em torno dos dias 9 a 13 de agosto. A taxa de meteoros prevista é de até 150 por hora, mas como o hemisfério Norte é privilegiado para este evento, os números no Brasil podem ser um pouco menores.

Sua origem vem do cometa 109P/Swift-Tuttle e de seus detritos, chamados de “nuvem Perseida”, que são queimados antes de atingirem a superfície da Terra.

Chuva de meteoros Orionidas – 21 de outubro
Atingindo seu pico de 15 meteoros por hora na madrugada do dia 20 para o 21 de outubro, esta chuva de meteoros também é derivada do cometa Halley. Este ano o evento, característico pelos seus meteoros de 66km/s que deixam riscos finos e brilhantes por onde passam, terá sua visibilidade prejudicada devido à lua cheia.

Chuva de meteoros Leônidas – 17 de novembro

Meteoro Leônidas registrado na Califórnia Foto: wikimedia commons/Navicore

Considerada uma das mas imprevisíveis, o pico da chuva Leônidas será na madrugada do dia 16 para o 17 de novembro, com até 20 meteoros por hora. Embora a taxa de visibilidade seja baixa, esta chuva é capaz de lançar algumas “bolas de fogo” que podem ser observadas por um tempo maior do que o normal, além de poderem chegar a até 70 km/s.

Essa chuva tem origem no cometa 55P/Tempel-Tuttle, que possui uma translação com a duração de 33 anos ao redor do Sol.

Eclipse lunar e chuva de meteoros Geminídeas – 19 de novembro

Registro da chuva de meteoros Geminídea Foto: wikimedia commons/Asim Patel

A última chuva de meteoros do ano será vista em seu pico na madrugada do dia 19 para o dia 20 de novembro e conta com uma taxa de até 120 por hora e com meteoros um pouco mais lentos, tornando o fenômeno mais bonito.

A posição da Lua poderá ofuscar um pouco a chuva, mas os meteoros ainda serão visíveis. Geminídeas é formada por pequenas rochas e destroços do asteroide 3200 Faetonte.

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