Rafael Ramos - 14/01/2019 13h25 | atualizado em 25/04/2019 09h49

Por volta do século 15, era comum a lenda de que a Terra era plana. Alguns acreditavam que, chegando à linha do horizonte, as embarcações cairiam em um abismo habitado pelos mais terríveis monstros. Tal teoria foi refutada por Cristóvão Colombo, em 12 de outubro de 1492. Acreditando ser possível encontrar um novo caminho até as Índias, o navegador acabou chegando ao até então desconhecido continente americano, o chamado Novo Mundo.

Entretanto, passados quase 530 anos, ainda existem pessoas que são contra a teoria da Terra redonda e creem piamente em um planeta plano – os chamados terraplanistas. A Conferência Internacional da Terra Plana (FEIC, na sigla em inglês) sustenta a ideia de que o mapa mundial é plano e termina em uma borda cercada por uma muralha de gelo. Como forma de provar sua tese, um grupo vai fretar um cruzeiro na tentativa de alcançar a borda da Terra. A previsão é que o evento considerado “a maior, mais audaz e melhor aventura já feita” aconteça em 2020.

Dentre os desafios enfrentados pelos terraplanistas, está a questão de que todos os instrumentos de navegação em barcos e navios levam em consideração o formato ovalado do planeta. Em entrevista ao The Gardian, o ex-capitão naval Henk Keijer afirmou que o GPS é a prova de que a Terra é redonda.

– Se a Terra fosse plana, apenas três satélites teriam sido necessários para prover as informações do GPS a todos no planeta. Não são suficientes porque a Terra é redonda. O motivo pelo qual 24 satélites foram usados é a curvatura da Terra. Eu naveguei cerca de dois milhões de milhas. Nunca encontrei um capitão no mar que acredite que a Terra seja plana – comentou Keijer.

Bom, só podemos desejar BOA VIAGEM!

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