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Conspiração? Teorias bizarras explicam incêndio no Museu

De acordo com projeções, ação pode ter sido criminal, ideológica ou descuido de fantasma

Camille Dornelles - 04/09/2018 10h13 | atualizado em 04/09/2018 13h05

O incêndio que destruiu praticamente todo o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, neste domingo (2) se tornou prato cheio para teorias conspiratórias. Algumas falam da tentativa de volta da monarquia, ação de fantasmas, culpa dos bombeiros e também crime político-ideológico.

O Pleno.News elencou as que receberam maior repercussão e material nesses últimos dias. Conheça algumas das teorias conspiratórias criadas em torno da tragédia.

FANTASMA DE MARIA LEOPOLDINA
Em 1998, a historiadora Regina Dantas, que realizava sua pesquisa de mestrado no local, afirmou que mudou a tese depois de ver o fantasma de Maria Leopoldina, imperatriz esposa de D. Pedro I e que morreu jovem.

Segundo relatos históricos, ela tinha um casamento infeliz, enfrentava diversas traições do marido e detestava o Brasil. A historiadora afirmou que viu o vulto da falecida acendendo e apagando luzes de uma das salas. Segundo matéria do jornal O Globo de junho de 2015, um vigilante também relatou que viu as luzes de uma cidade serem acesas duas vezes de forma misteriosa.

Com o incêndio, conspiradores relembraram o caso e afirmaram que pode ter sido o fantasma que causou o incêndio, acendendo uma vela que esqueceu de apagar ou de forma criminal.

Teoria diz que fantasma de Maria Leopoldina iniciou incêndio Arte: Reprodução

FIM DA REPÚBLICA E A VOLTA DA MONARQUIA
Outra teoria relembra a data da assinatura do Decreto de Independência do Brasil, em 2 de setembro de 1822. O dia do incêndio também foi em 2 de setembro. Segundo monarquistas, o desejo de retorno do regime seria concretizado em 2018, no bicentenário da chegada da Família Real.

– A República Federativa do Brasil foi imposta. Ninguém perguntou para o povo se queria sair da monarquia. Temos que voltar com a monarquia, primeiro com uma intervenção militar para retirar os corruptos e instaurar a monarquia. Depois, faremos um plebiscito para saber se o povo quer a retirada do regime ou não – defendeu Luciano Cantillieri em outubro de 2017.

O incêndio criminal seria para comover a população e ativar os herdeiros da coroa brasileira a uma ação.

O PSOL E A DESTRUIÇÃO DE VALORES
De acordo com Claudio Júnior, youtuber e comentarista político, o incêndio foi uma ação conspiratória de cunho político-ideológico de esquerda comunista. Segundo seus apontamentos, o Museu Nacional foi vítima por mostrar peças que enaltecem os valores da monarquia e da família.

Os responsáveis seriam líderes dos partidos PSOL, PCdoB e PCB que estão nas altas instâncias da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que gerencia o local.

– O Brasil era maravilhoso com a monarquia, D. Pedro foi um gênio, eles trouxeram educação e cultura para o país. E esse não é o primeiro incêndio na gestão desse atual reitor, que era do PSOL. Do nada pegou fogo, pouco depois de ter conseguido dinheiro para restaurar? – indagou.

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