Minha moção de repúdio ao governo português
Como pode um presidente da República iniciar uma visita com um ex-presidiário?
Marco Feliciano - 05/07/2022 16h39
É com grande honra que faço uso deste espaço no Pleno.News para pronunciar uma moção de repúdio ao governo português pela atitude antidiplomática e desrespeitosa em relação ao nosso país.
Eu questiono: Como pode um presidente da República iniciar uma visita, tida como oficial, mas antes de se encontrar com as autoridade brasileiras como, presidente da República e Parlamento, como exige o protocolo e a liturgia do cargo, vai se encontrar com um ex-presidiário?
Como pode um presidente da República de um país amigo, com tantas tradições de amizade e respeito que perduram por 200 anos após a nossa independência; pois são países em que a família real é da mesma linhagem, portanto, possui laços especiais, como pode preferir ver primeiro um homem que foi tirado da cadeia onde cumpria 25 anos de pena, mas numa jogada jurídica e questão de endereço postal teve anulado processos transitados em julgado? E que agora é pré-candidato à Presidência da República, sr. Lula da Silva? Mas esse mesmo senhor, não pode em seu próprio país andar nas ruas sem sofrer hostilidades, e sabemos pelos antigos que “a voz do povo é a voz de Deus”. Mas foi a ele que o presidente desse país amigo veio ver primeiro. Como pode?
O presidente da República de Portugal, senhor Marcelo Rebelo de Souza, atravessou o Atlântico para tentar mandar recados a nós, brasileiros. Talvez pensando que ainda fôssemos colônia de Portugal. Mas se deu mal, porque aqui temos um presidente da República, eleito por 57 milhões de votos, que numa atitude digna de um estadista, simplesmente cancelou reuniões de trabalho de interesse de ambas as nações e fez o político português guardar a violinha no seu recipiente e zarpar daqui completamente desmoralizado perante seu próprio povo. Isso é o que dizem as notícias de além-mar.
Finalizo agradecendo a Deus por nos proporcionar um chefe de Estado que respeita a todos, mas também exige a contrapartida.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |