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Opinião Marco Feliciano: Tributação justa para as igrejas

A Receita resolveu taxar as igrejas acumulando enormes somas nas contabilidade das mesmas e fazendo ameaças de cobranças judiciais

Marco Feliciano - 16/03/2018 11h15

Alô, amigos; alô, irmãos leitores do Pleno.News, peço dois minutos do seu tempo para abordar hoje um assunto que interessa a todos nós, cristãos. Quero falar sobre a perseguição da Receita Federal às igrejas evangélicas, na questão de impostos. Isso é um absurdo, pois grandes empresas e vários times de futebol devem à Receita bilhões de reais em impostos, mas sempre encontram saídas jurídicas para empurrar esses débitos indefinidamente. E, pior, encontram nas auditorias da Receita uma condescendência que se justifica pelo social.

Quanto às igrejas, é fato, somos isentos de várias taxas e impostos; mas temos de pagar salários aos pastores que possuem uma vida fiscal tal qual qualquer cidadão. E mais, como a atuação das igrejas se dá em diversos países não é possível haver igualdade de salários. Dessa forma, a Receita entendeu erroneamente que essa diferença configura aferimento de lucro, o que não é realidade. Mas ainda assim, a Receita resolveu taxar as igrejas acumulando enormes somas nas contabilidade das mesmas, fazendo ameaças de cobranças judiciais.

Falei, recentemente, com o líder de uma dessas igrejas que estão inadimplentes com o fisco, Missionário R.R. Soares. Ele me explicou que sua Igreja está sendo cobrada em uma quantia impagável devido a dúbios entendimentos por parte da Receita Federal. Ao ouvir a situação, coloquei meu gabinete à disposição para que possamos sensibilizar o senhor ministro da Fazenda, dr. Henrique Meireles, para que determine a seus comandados um reestudo dos impostos cobrados indevidamente das igrejas. Pois as igrejas já dão uma imensa contribuição ao Estado mantendo hospitais, escolas, clínicas de recuperação de usuários de drogas e diversos atendimentos sociais; desonerando assim o Estado numa relevante contrapartida.

Finalizo pedindo que orem pelas autoridades fazendárias para que atuem com parcimônia na cobrança de impostos e que o façam somente com os que realmente são devidos pelas igrejas. Rogo a Deus que Ele derrame escolhidas bênçãos celestiais a todos.

Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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