A agenda ESG e o globalismo socializante
Os conservadores também precisam estar atentos ao assunto
Marco Feliciano - 08/04/2022 14h23
Atualmente, está em moda uma inocente sigla: ESG. Mas o que vem a ser essa tal ESG?
Pesquisei e encontrei uma verdadeira panaceia do século 21. A sigla surgiu oficialmente, em 2005, em uma conferência liderada por Kofi Annan, à época secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A criação desse projeto resultou em um relatório intitulado Quem se Importa, Ganha. E dele derivou a certificação concedida por ESGtechs; empresas que unem serviços financeiros, tecnologia e práticas ESG. As práticas ESG, por sua vez, propõem melhorias nas governanças empresariais.
O conceito ESG vem do inglês Environmental Social and Corporate Governance (numa tradução livre, ambiental, social e governança); vejo como uma iniciativa semelhante ao antigo ISO 9000 que concedia às empresas um selo de excelência. Porém, vejo no ESG, um enorme perigo para o mundo.
Explico: a medida que normas de conduta empresarial, de gestão social, ditam normas de gênero, de meio ambiente e muitas outras peculiaridades, estamos tentando vestir todos em uma única medida de camisa; e de força.
Empresas que aderiram a esse padrão de engessamento, no Brasil, têm conhecidas ligações com o globalismo socializante. Portanto, alerto aos políticos que legislam, aos acadêmicos conservadores, que todos se debrucem sobre o assunto a fim de evitarmos estar alimentando uma hidra de sete cabeças que em um futuro bem próximo nos estará engolindo.
Finalizo pedindo a Deus que nos dê luz para que saiamos da escuridão que nos querem impingir. E que Ele derrame as mais escolhidas bênçãos celestiais a todos.
Marco Feliciano é pastor e está em seu quarto mandato consecutivo como deputado federal pelo Estado de São Paulo. Ele também é escritor, cantor e presidente da Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |