Leia também:
X Conheça os 4 países da “Lista da Vergonha”: Síria

O networking de Deus

Andando pela rua, eu me deparei com uma briga à moda francesa

Alex Monteiro - 10/03/2022 10h32

Duas semanas atrás, estava na Europa acompanhando a turnê do Deive Leonardo, cumprindo minha função como gestor de sua carreira, quando decidi dar uma volta nas poucas horas de intervalo que tinha em Paris. Meu hotel era na Place de la République; e logo saí por ali, na esperança de encontrar um chaveirinho de lembrança para minha mãe (ela ama ser lembrada).

Andando pela rua, eu me deparei com uma briga à moda francesa. Diferentemente dos brasileiros, que muitas vezes partem para a agressão física, eles brigam gritando, como se fosse um embate de quem fala mais alto. Pelo menos foi o que eu entendi; afinal, para mim, só restava ouvir o volume, pois não entendo nada de francês.

Mas o interessante era que, nessa briga, apenas um gritava e o outro ficava calado, como se estivesse acuado e sem acreditar naquela reação do estressado. Naquele momento, senti muita compaixão daquele moço, minha vontade era buscar, oferecer um café, um auxílio, chamar para trabalhar na Non Stop. Enfim, dar assistência de alguma maneira. Mas logo chegaram duas pessoas e acalmaram os ânimos.

A partir daquele momento, meu passeio não foi mais o mesmo, fiquei impressionado como eles brigavam e ninguém parava para ver; muito diferente do que ocorre no Brasil, que, quando um grita, os demais já aglomeram para fazerem suas apostas. Mais do que isso, fiquei pensando no que fez aquele homem ficar calado. Isso me impactou muito!

Não vou mentir que eu, no lugar do oprimido, poderia até não agredir, mas ficar calado não seria a minha opção como um bom sanguíneo que tem sido transformado pelo poder do Espírito Santo. Mas aquilo gerou uma grande empatia e voltei para o hotel para entender o que Deus queria me ensinar. Deus me levou ao texto de 2 Coríntios 5:14: “Porquanto o amor de Cristo nos constrange, porque estamos plenamente convencidos de que Um morreu por todos; logo, todos morreram.”

O poder do amor é tão grande que faz o opressor ser envergonhado, que faz o humilhado ser exaltado, que faz o oprimido ser valorizado. Os que apartaram, decidiram cuidar do ofendido e não do ofensor, pois o amor constrói pontes e alianças.

Quer ter um networking potente? Ame sem interesses, mas ame com ações de cuidado; consequentemente, Deus enviará pessoas para cuidarem de você.

E, nessa toada, eu esqueci o chaveiro da minha mãe, mas trouxe a caneta do hotel, que fez o mesmo efeito, pois não é sobre o bem material, mas é sobre o amor que nos faz dar a importância que o outro merece.

E aí, qual sua atitude de amor hoje?

Alex Monteiro é evangelista, sócio-fundador da Non Stop, empresa referência em marketing de influência e da VK Digital, especializada em cursos online.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

Leia também1 Não há mudança sem ação!
2 Alex Monteiro estreia coluna sobre negócios no Pleno.News

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.