Pedro Augusto - 13/12/2021 18h33

Uma das pensadoras mais influentes, ou talvez a mais influente, do movimento feminista é a filósofa francesa Simone de Beauvoir, autora de O Segundo Sexo. Por trás desse badalado livro, esconde-se uma figura polêmica e problemática que muitos desconhecem.

Com seu companheiro Jean-Paul Sartre, Simone assinou um documento, na década de 1970, pedindo a liberação de três homens que foram presos por atentado ao pudor contra menores de 15 anos. Eles foram acusados de fazer sexo com crianças na faixa dos 13 anos e de fotografá-las para exibir as fotos depois. A petição assinada pela feminista questionava por que as meninas de 13 anos poderiam tomar anticoncepcionais se não poderiam ter relações sexuais.

Além disso, Beauvoir e Sartre assinaram uma carta aberta no jornal Liberátion com o pedido de revogação da lei que punia como estupro o sexo com menores de 15 anos.

Um caso envolvendo sexo entre Simone e menores de idade ocorreu com uma jovem chamada Olga Kosackiwwicz, filha de pais que fugiram da perseguição na Rússia comunista. Simone e Olga se conheceram em 1932, quando esta aluna da feminista tinha quase 17 anos.

Sartre, com quem a filósofa mantinha um relacionamento aberto, começou a aproveitar-se dos relacionamentos dela com adolescentes para ter parceiras sexuais bem mais novas. Isso, ao longo do tempo, proporcionou uma série de brigas ao casal e problemas emocionais às jovens.

Olga, por exemplo, não queria ter relações com Sartre. Mesmo sabendo disso, ele importunava a moça, que chegou ao ponto de se machucar e de queimar o próprio corpo. E, mesmo diante de um cenário em que outra mulher era vítima de um ataque sexual, a feminista Simone de Beauvoir de nada fez.

Para se vingar de sua frustração com Olga, Sartre seduziu a irmã da jovem, Wanda, que também era aluna de Simone e ficou marcada por vomitar após receber um beijo do filósofo. Apesar desse episódio lamentável, ambos continuaram juntos.

A relação entre os dois (Sartre e Wanda) ainda se aprofundou. Mas Beauvoir, para tirar a atenção de Sartre sobre Wanda, seduziu uma moça de 17 anos chamada Bianca Bienenfeld Lamblin, filha de refugiados judeus da Polônia, para ela ter relações com o filósofo.

Ao falar de sua primeira relação sexual com Sartre, Bianca afirmou: “Era como se [ele] quisesse brutalizar alguma coisa em mim e fosse governado por um impulso destrutivo […] ele queria brutalizar a feiura que havia em si próprio”.

O casal (Beauvoir e Sartre) relacionou-se com outras adolescentes ao longo da vida. Apesar de terem um relacionamento aberto, Simone afastava toda jovem por quem o seu companheiro parecia estar apaixonado. As jovens foram motivo de brigas e objetos de manipulação do casal.

O ícone do feminismo ainda colecionou uma série de polêmicas e manipulações para fins sexuais de adolescentes que estavam em situação de vulnerabilidade emocional e financeira.

Então, a pergunta que fica é: como alguém assim pode ser exemplo de algo e ter uma obra tão celebrada?

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Pedro Augusto é formado em Jornalismo, já escreveu para outros sites conservadores, possui redes sociais sobre história, é viciado em livros e em breve estará cursando Teologia.

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