O mundo em movimento
Estamos na era do acesso, e não da propriedade de bens e serviços
Fábio Guimarães - 24/07/2017 16h46
Estamos em uma grande mudança de era; as instituições centralizadas e hierarquizadas estão dando espaço a uma nova forma de gestão compartilhada, colaborativa, descentralizada, horizontalizada, tudo isso com forte apoio da convergência tecnológica que vivemos. Essa mudança insere todos os atores de um determinado processo econômico como protagonistas desse processo; é um momento de ruptura econômica.
O desenvolvimento capitalista no bojo da convergência tecnológica do século XXI traz consigo o advento da chamada Internet das Coisas – Idc, que nada mais é do que o acelerado progresso tecnológico nas áreas de energia, transportes e comunicação, e como a interação desses meios está mudando completamente a lógica econômica vigente.
Essa nova vivência nos leva a um mundo com bens e serviços colaborativos, uma nova forma de organização social, estamos na era da sociedade em redes; vamos cada vez mais enfatizar aspectos de distribuição de poder, competências e autogestão.
Vivemos na sociedade do conhecimento, e essa é a forma mais democrática de poder. A nova economia veio para ficar, cada vez mais vamos fazer, vamos usar e não vamos comprar. Vamos buscar ter acesso e não ter a propriedade dos bens e serviços.
Nada mais atual do que a frase do escritor e futurista norte-americano Alvin Toffler: “O analfabeto do século XXI não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”.