Ricardo Guimarães - 23/01/2018 09h15

Prezado leitor do Pleno.News, quero, nas próximas semanas, conversar sobre o favor de Deus em nossa vida. Vamos refletir juntos?

“Eu te exaltarei, ó Senhor, porque tu me livraste e não permitiste que os meus inimigos se regozijassem contra mim. Senhor, meu Deus, clamei a ti por socorro, e tu me saraste. Senhor, da cova fizeste subir a minha alma; preservaste-me a vida para que não descesse à sepultura. Salmodiai ao Senhor, vós que sois seus santos, e dai graças ao seu santo nome. Porque não passa de um momento a sua ira; O SEU FAVOR DURA A VIDA INTEIRA” (Salmo 30:1-5).

Muitas pessoas pensam que, na Bíblia, há dois deuses. Um Deus bravo, feroz e punitivo que se manifestou no Antigo Testamento; e um Deus perdoador, misericordioso e gracioso que se manifestou no Novo Testamento.

O Deus do Antigo Testamento era um Deus mau, o do Novo Testamento, um Deus bonzinho. O do Antigo era um Deus ranzinza, mas o do Novo, um Deus gracioso. O do Antigo era vingativo, o do Novo um Deus perdoador.

Mas a verdade é que, em diversas partes do Antigo Testamento, o Deus gracioso já se manifestava. O Salmo 30 é apenas um exemplo, veja o que ele diz: “A sua ira dura um ‘tiquinho’ de nada. Mas o seu favor dura uma vida inteira” (verso 5). Então, o favor de Deus já estava disponível nas páginas do Antigo Testamento, mas o homem não foi capaz de se relacionar com esse Deus.

Todavia, à luz da Nova Aliança, como povo privilegiado, nós vamos experimentar tudo o quê as gerações anteriores desprezaram, numa medida jamais conhecida. Não porque Deus tenha mudado, mas porque Ele tem nos dado a revelação de um novo nível de desfrute. E você precisa preparar o seu coração para viver debaixo desse FAVOR ILIMITADO!

E como você pode se preparar para esse tempo?

Creia que seu destino é ser cada vez mais abençoado:
Precisamos compreender a visão de Deus para a igreja dos últimos tempos. A Bíblia diz que Babilônia não tem conserto. Ela está destinada à destruição e não para uma reforma ou melhora. Não existe nada que os governantes possam fazer para melhorar a natureza humana. O problema do mundo não pode ser resolvido por acordo político. O mundo só muda quando o homem se converte.

No final dos tempos o mundo vai ladeira abaixo, de melhor para pior. Mas a igreja segue um caminho diametralmente oposto. A igreja vai de glória em glória, do pior para o melhor. A igreja também não segue a realidade paralela do mundo. Ou seja, se o mundo melhora a igreja melhora, se o mundo piora a igreja piora. Não! Nós somos uma realidade completamente oposta ao mundo. Enquanto o mundo vai do topo para baixo, a igreja vai de baixo para o topo. Nós seguimos um caminho que cruza com o caminho do mundo.

Quando a igreja não entende isso, ela começa a entrar no raciocínio do mundo. E os crentes começam a pensar: “O mundo vai mal, eu também vou mal”. Ou: “Por causa da situação política, econômica do mundo que não vai bem, minhas economias vão sofrer”.

Claro que nós precisamos de mudança política, precisamos aprender a votar melhor. Precisamos de um Congresso novo e todas essas coisas tem o seu lugar. Mas o nosso foco não é esse. O nosso foco é saber que a igreja está destinada a andar de glória em glória. Mas isso é obtido pela fé.

Porque esses são os dois pilares pelos quais a Igreja caminha: o Evangelho da graça e a palavra da fé. Tudo o que o Senhor nos dá, Ele nos dá pela graça. E tudo o que recebemos, nós recebemos pela fé. Nós nos armamos nessa rocha que é Jesus, que é o Evangelho da graça. Porque Jesus e Sua Palavra são a mesma coisa. E quando você se arma em Jesus, você se arma na rocha. E a Palavra que foi ministrada é a Palavra da graça que é recebida pela fé. E a fé é o recurso que Deus nos dá para que tenhamos na nossa vida tudo o que Ele nos concede pela Sua graça.

Quando a Bíblia fala do final do mundo, ela fala sobre as últimas gerações. E ela diz que a última geração será uma geração superprivilegiada, que viverá debaixo de um favor ilimitado.

Nós somos a geração do fim dos tempos. Você pensa que o melhor já passou? Mas hoje eu estou aqui para lhe dizer que o melhor está por vir!

Nós estamos dentro de um contexto de ser uma igreja superabençoada. O mundo sempre irá de mal a pior. Enquanto a igreja, o destino dela é de glória em glória. Então, não se foque nas condições do mundo para julgar a sua condição. Olhe para a Palavra, arme-se no solo da Graça e você viverá sempre uma vida de vitória.

VOCÊ É PARTE DE UMA IGREJA SUPERABENÇOADA! E DESFRUTARÁ DO FAVOR ILIMITADO!

Essa igreja superabençoada já estava presente no Antigo Testamento. Antes mesmo de Jesus vir ao mundo, Deus planejava que nós fôssemos essas pessoas superabençoadas. E Ele mostra isso na história de José e de Benjamim.

Assim como Benjamim foi o último filho e o mais abençoado dentre os filhos de Jacó, nós somos a geração dos finais dos tempos. Nós somos mais abençoados do que todas as gerações que viveram antes de nós. Porque no Antigo Testamento tudo aponta para Jesus e para a Igreja. Tudo é simbologia, tudo é uma tipologia de Cristo e da Sua igreja. No Antigo Testamento José aponta para Jesus, mas Benjamim aponta para Sua Igreja. Quando lemos a história bíblica vemos que José foi o agente abençoador do Egito.

O fato do Egito ter sido, na sua época, a maior nação do mundo, não é porque eles trabalhavam muito, é porque José estava lá.

Veja se essa não é a mesma história do Evangelho. Por mais de dois mil anos onde o Evangelho chega, a prosperidade acompanha. Dê uma olhada na história dos países e veja que nos lugares onde o Evangelho chega, a prosperidade acompanha. Não podemos chamar esses países de cristãos. Mas só o fato de o Evangelho e a Igreja se estabelecerem ali, o progresso chega. Onde a religiosidade tem menos espaço é onde o Evangelho é pregado de maneira genuína. Ali você vê prosperidade e progresso mais rápido.

Impressionante que não há um país islâmico desenvolvido no mundo. E onde você prega qualquer outro tipo de religião o progresso não aparece. Mas onde você prega Jesus, por incrível que pareça, o fato do Espírito Santo estar ancorado naquele país, o progresso se estabelece.

Dê uma olhada para a Alemanha, lugar onde a Bíblia foi traduzida para o latim, onde a primeira Bíblia foi editada, onde houve a Reforma, e você verá que não é por acaso que é o país mais adiantado do mundo. Por que será? Será que é porque o povo é muito trabalhador? Não! Porque tem muita gente que trabalha muito e não prospera. É porque acolheu a Palavra da verdade.

José era âncora da unção e da bênção de Deus, no Egito. José recebeu um nome egípcio dado por Faraó que foi Zafenate Paneia, que significa salvador do mundo. E Jesus foi dado por Deus como Salvador do mundo. O nosso Salvador. José recebeu de Faraó uma esposa egípcia de nome Asenate (uma esposa gentia). E nós fomos feitos essa esposa gentia do Senhor Jesus. Nós somos a noiva do Senhor.

Todavia, o nosso foco não é José, é Benjamim. Mas temos que falar dos dois, porque eles estão interligados. Primeiro, porque eles são irmãos, segundo, porque na Bíblia José fala muita coisa e Benjamim não fala nada.

Em toda a história, Benjamim não abre a boca para dar um ai. E, ele é superabençoado. Tudo vai acontecendo em torno dele, mas ele calado, só olhando e recebendo. Ele não diz nada. Os irmãos falam. Ruben fala, Simeão fala, Judá fala, José fala muito. Mas Benjamim só olha. Porque Benjamim aponta para a Igreja. Enquanto José aponta para Jesus, Benjamim aponta para a Igreja. E como Igreja, nossa função é só receber de Deus, receber de José.

Toda tipologia que vemos em Benjamim aponta para a Igreja do final dos tempos. Ele foi o último dos filhos de Jacó e nós somos a Igreja do final dos tempos. Portanto, assim como Benjamim foi o mais abençoado de todos os irmãos, nós somos os mais abençoados de todas as gerações. A Igreja mais abençoada é sem dúvida a Igreja do final dos tempos.

Tome posse dessa verdade: As bênçãos de Deus não vão diminuir em sua vida. Elas só vão crescer. Quanto mais o tempo passar, mais abençoado você será!

Ricardo Guimarães é fundador e pastor presidente da Igreja Videira no Rio de Janeiro. É formado em Teologia com especialização em Homilética e Clínica Pastoral e também possui doutorado pela Faculdade de Teologia Filadélfia – Recife. Na década de 90 levantou a bandeira do movimento nacional pela pureza sexual do jovem e do adolescente, conhecido como “Quem ama Espera”.