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3 verdades que você precisa saber sobre os que defendem a liberdade de culto

Prefeitos e governadores podem proibir a realização de missas e cultos

Renato Vargens - 10/04/2021 17h01

    Prefeitos e governadores podem proibir missas e cultos

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 9 a 2, que prefeitos e governadores podem proibir a realização presencial de missas e de cultos, em um esforço para evitar a propagação da Covid-19 no país. No entanto, por mais incrível que possa parecer, muitos crentes celebraram nas redes sociais a proibição de igrejas se reunirem publicamente. Talvez isso se deva a um desentendimento quanto ao que, de fato, estava sendo defendido por aqueles que lutam pela liberdade de culto.

Diante do exposto, visando ajudar os crentes a entenderem a complexidade do assunto, escrevo três verdades que você precisa saber sobre os que defendem a liberdade de culto:

1) Aqueles que defendem a liberdade de culto não são a favor de aglomerações; defendem o direito constitucional de reunião. Em nenhum momento, foi defendido aglomerações ou mesmo reuniões sem regras ou limitações sanitárias. Muito pelo contrário. As igrejas, comprometidas com o bem comum, zelam pela saúde da população seguindo protocolos de biossegurança.

2) Aqueles que defendem a liberdade de culto entendem que a decisão de fechar ou não uma igreja não cabe ao Estado, mas sim à igreja, visto que, do ponto de vista constitucional, o Estado não pode interferir na igreja.

3) Aqueles que defendem a liberdade de culto entendem que a funcionalidade da Igreja de Cristo é fundamental a um mundo em crise, visto que ela tem o papel de socorrer, acolher, consolar, confortar e ministrar o poder do evangelho àqueles que sofrem.

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 32 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É membro dos conselhos do TGC Brasil e IBDR.

* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.

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