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Mais do que nunca, o Brasil precisa ser exemplo de sal e luz para o mundo

Se vacilarmos, correremos o sério risco de ver em breve igrejas sendo incendiadas por “manifestantes”

Marisa Lobo - 07/11/2020 08h00

Desde o último dia 3 de novembro, os Estados Unidos passam por um processo de apuração de votos extremamente tenso. O resultado da eleição presidencial ainda não foi finalizado e não sabemos quem vencerá, mas pelo andar da carruagem tudo indica que o democrata Joe Biden vencerá, derrotando o atual líder americano, Donald Trump.

A possível eleição de Biden significa muito mais do que uma simples derrota dos republicanos, partido de Trump. Ela significa também a retomada de poder da esquerda na maior potência política, econômica, militar e cultural do planeta, o que dá aos Estados Unidos o status de ser a única hiperpotência do mundo.

Tudo o que se decide na América reflete de alguma forma nos demais países, inclusive no Brasil

Se Biden for confirmado o novo presidente dos EUA, o impacto da sua ascensão atingirá o mundo inteiro de múltiplas formas, uma vez que o seu país é referência para o planeta. Tudo o que se decide na América reflete de alguma forma nos demais países, inclusive no Brasil.

Biden já declarou durante um programa de entrevista, por exemplo, que defende que crianças a partir dos 8 anos de idade já possam decidir acerca da própria identidade sexual. A ideologia de gênero, portanto, sob o governo do esquerdista, poderá ser impulsionada de forma jamais vista antes.

Não me recordo de ter visto Biden defender a liberdade religiosa uma só vez, ao passo que Trump se tornou um verdadeiro defensor dos cristãos perseguidos em países com o Paquistão, China e Coréia do Norte. Sob o governo do democrata, os cristãos vítimas de intolerância dentro e fora dos EUA poderão ver a perseguição aumentar pela indiferença do novo presidente em relação aos regimes autoritários mundo a fora.

Não me recordo de ter visto Biden defender a liberdade religiosa uma só vez

Brasil, uma luz para o mundo?

Diante desta situação, o Brasil poderá ser o único país em toda a América a defender a liberdade religiosa, como já fez o presidente Jair Bolsonaro durante discurso para a ONU, ao pedir pelo combate à cristofobia. Poderá ser o único país a se posicionar oficialmente contra a ideologia de gênero, defendendo a integridade psicológica e física de crianças e adolescentes.

Se Biden for eleito, o Brasil terá pela frente o grande desafio de ser sal e luz para o mundo ao defender as pautas conservadoras, como a família tradicional, a liberdade religiosa e de expressão, o direito à propriedade e à vida desde a concepção, além da não propagação das drogas para uso recreativo, entre outros.

Se vacilarmos, correremos o sério risco de ver em breve igrejas sendo incendiadas por “manifestantes”

Não estamos em um momento fácil, por isso cada brasileiro, especialmente os cristãos, deve entender a importância de se posicionar abertamente em prol do conservadorismo e, principalmente, de eleger políticos alinhados com essa causa.

Do contrário, se vacilarmos, correremos o sério risco de ver em breve igrejas sendo incendiadas por “manifestantes”, mas não no Chile ou nos EUA, onde o radicalismo ideológico de esquerda já tomou conta, mas em terras brasileiras. Não é isso que queremos. Deus salve a América! Deus salve o Brasil!

Marisa Lobo possui graduação em Psicologia, é pós-graduada em Filosofia de Direitos Humanos e em Saúde Mental e tem habilitação para Magistério Superior.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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