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Bem me quer, mal me quer…

Não podermos desfolhar flores na vida adulta para tomar decisões

Elaine Cruz - 23/01/2020 10h54

Se você já passou dos trinta, certamente já despedaçou uma flor, pétala por pétala, esperando que a última pétala lhe trouxesse o resultado esperado! Uma brincadeira que, para alguns, podia ser o resultado para voltar a ficar “de bem” com um colega de turma, ou para decidir quem da família lavaria a louça do jantar. A cada pétala retirada da flor, podíamos também “descobrir” se uma pessoa gostava da gente ou não – como se uma flor pudesse revelar os sentimentos de outros. Alguns de fato levavam esta brincadeira a sério, chorando ao final da revelação.

Muitos crescem e continuam desfolhando flores ao longo da vida. Vão fazendo amigos, mas estão sempre na dúvida quanto ao afeto dos outros, colocando expectativas demais e esperando muito das pessoas, se frustrando quando as amizade não as preenchem, ficando no “mal me quer”.

Outros se casam e têm filhos, mas desconfiam de tudo, são extremamente ciumentas, e pensam que seus cônjuges não as amam. Se tornam dependentes do afeto dos filhos, e estão sempre questionando se eles as querem bem ou mal!

Há os que duvidam do amor de Deus a cada situação difícil da vida, abandonando a dedicação nos trabalhos da igreja a cada luta que enfrentam. Tiago já nos adverte: aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá coisa alguma do Senhor; é alguém que tem mente dividida e é instável em tudo o que faz. (Tiago 1:6-8).

Não podermos desfolhar flores na vida adulta para tomar decisões! Não devemos oscilar entre uma boa ou baixa auto estima; variar o humor ao longo de dias e semanas; amar demais em uma semana, e evitar espelhos e pessoas na semana seguinte.

Mesmo quando os tempos forem difíceis, mantenha seu bom humor. Quando estiver nos vales, mantenha firme e sua fé, e quando estiver carente, sacie-se no amor trasbordante de Deus. Esteja firme nas promessas divinas, e ame-se pelo simples fato de ser amado por Deus. Não brinque mais de Bem me quer, mal me quer!

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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