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Pessoas Rixosas

Muitos precisam repensar suas reclamações. Brigam por algo realmente sério ou só pelo hábito?

Elaine Cruz - 25/07/2019 13h13

É muito grande o número de pessoas rixosas. E, infelizmente, como as mulheres são em maior número que os homens, e geralmente falam mais, a tendência é que reclamem mais. Muitas mulheres não gostam, mas conhecem os versos seguintes: Melhor é viver no deserto do que com uma mulher briguenta e amargurada. (Provérbios 21.19); Melhor é viver num canto sob o telhado do que repartir a casa com uma mulher rixosa. (Provérbios 21.9); A esposa briguenta é como o gotejar constante num dia chuvoso. (Provérbios 27.15); O filho tolo é a ruína de seu pai, e a esposa rixosa é como uma goteira constante. (Provérbios 19.13).

Estes provérbios bíblicos afirmam que é difícil conviver com pessoas rixosas, isto é, reclamonas ou briguentas. É melhor morar em um deserto, ou num canto de uma casa simples do que ser casado com uma delas. E a goteira constante já foi muito usada como tortura em épocas de guerra, levando uma pessoa a quase enlouquecer, pois depois de algumas horas o barulho fica ensurdecedor no cérebro, demonstrando o martírio que é conviver com alguém rixoso.

Muitos precisam repensar suas reclamações. Brigam por algo realmente sério ou só pelo hábito? Não podem fazer vista grossa para as bagunças de vez em quando? Será que precisam esperar muito e se decepcionar tanto?

Quantas vezes as reclamações produzem mal-estar e irritação em momentos de comunhão familiar? Será que não estamos repetindo o que já dissemos anteriormente? Agir não seria melhor do que falar? Agradecer e elogiar pessoas quando acertassem, não renderia mais afeto e comunhão? Acertar as emoções antes para usar um tom de voz firme e isento de raiva não causaria mais efeito? Mansidão e domínio próprio não implicariam em uma qualidade de vida pessoal e familiar melhor?

Há pessoas que reclamam por tudo, fazem chantagem emocional com seus filhos, afastam cônjuges carinhosos do leito conjugal, e cansam seus amigos com mal humor. Na igreja ou no trabalho, a despeito de serem talentosos, muitas vezes são substituídos nos cargos e eventos por outros com menos talentos, mas com mais habilidade social e maturidade emocional.

Nossa vida sempre vai sobrepor momentos bons e ruins, vales e montes, calor e tempestades. E sempre teremos motivos para reclamar. Mas podemos escolher engolir as afrontas, esperar a ira se apaziguar, demandar menos dos outros, ressaltar os pontos positivos, e nos adaptarmos ao que temos. Sempre podemos desenvolver o bom humor, ficar em silêncio e falar mais com Deus.

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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