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O tabagismo combatido da maneira inadequada

Todo vício vende o nosso livre arbítrio a outrem

Maine Skelton - 13/09/2017 09h43

O tabagismo combatido de maneira inadequada / Foto: Pixabay

Esses dias foi motivo de entrevista com especialistas a questão do cigarro eletrônico para combater os problemas relacionados ao tabagismo com fumo tradicional. As observações são muito preocupantes! O cigarro eletrônico tem tanto estudos exaltando seu benefício quanto dizendo que não é bem assim o resultado que ele induz. E a indústria tabagista, para não perder seu filão de mercado, incentiva o que for necessário para que os jovens (que são os mais afetados) sejam envoltos pela imagem de que quem fuma é um cara “descolado”, mantendo o incentivo a quaisquer mecanismos que mantenham o cidadão refém de um vício fatal.

Bem, a questão de fundo não deveria ser se o cigarro eletrônico mata ou não, se tem benefícios quando comparado ao cigarro de fumo ou não, MAS o que se deveria focar é o vício em si! Tudo o que vicia é maligno: rouba do indivíduo a sua capacidade de dizer “não” na hora certa, de ter suas faculdades mentais plenas para fazer suas próprias escolhas. Todo o vício vende o nosso livre arbítrio a outrem, cujos interesses podem ser inúmeros, mas efetivamente não são saudáveis e muito menos altruístas. O problema não está em se substituir um vício por outro: está em vencer o vício!

O cigarro mata: isso está comprovado por inúmeros artigos científicos, dos mais criteriosos aos menos metodológicos. Essa é a maior causa para os cânceres: precisamos encarar esse fato!

Não troque um vício por outro: o que está em jogo é o seu poder de decisão! Decida por se livrar de qualquer vício que roube o exercício de seu livre arbítrio: pare de fumar e encare as consequências de ter fumado até hoje com seriedade.

Sua saúde agradece; seu semelhante e o meio ambiente também!


Maine Skelton é Professora Doutora de Endodontia e Teleodontologia na FOUSP. Mestre e Doutora em Endodontia pela FOUSP e Pós-doutora em Teleodontologia pela FMUSP.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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