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Folia de carnaval

A perspectiva do circo romano prevalece: Prover as pessoas de momentos de folia que as façam esquecer suas mazelas

Elaine Cruz - 28/02/2019 11h07


É muito triste saber que se aproximam dias em que as pessoas estão “liberadas” para abandonar sua conduta equilibrada e “se acabar” em folias e blocos carnavalescos. É desgastante observar a quantidade de camisinhas entregues à uma população que, assumidamente, vai praticar sexo de forma inconsequente, adulterando e contraindo doenças sexualmente transmissíveis.

São muitos os estragos familiares, muitas as desavenças conjugais e as tragédias pessoais em nome de uma folia de quatro dias. De uma folia que precisa ser regada a álcool e drogas, por fantasias e enredos que denigrem a dignidade e honradez.

A perspectiva do circo romano prevalece: prover as pessoas de momentos de folia que as façam esquecer suas mazelas. A grande questão é que as mazelas só se aprofundam, pois a crise financeira é ainda mais agravada pela crise familiar e pessoal. Todos os anos assistimos muitos abortos e divórcios no período pós-carnaval.

Precisamos de alegria. Da alegria de ver os filhos formados, de ver adolescentes livres de vícios, de conviver com jovens e famílias estruturadas. A alegria do abraço conjugal, da fidelidade sexual, de uma consciência limpa. A alegria que se estende ao longo dos outros dias do ano, associada à paz que não depende das circunstâncias, aquela que só Deus pode dar.

Cultive a alegria. Não escolha a folia que acaba em cinzas e culpas.

Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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