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Como saber se o seu casamento está à beira do divórcio?

Lamentavelmente, o número de casais que se divorciam no Brasil é cada vez maior, o que nos leva a um estado de perene perplexidade

Renato Vargens - 06/03/2019 10h06


Em 2012 o Brasil registrou, em relação a 2010, um aumento de 45,6% no número de divórcios. Segundo as estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo IBGE, foram 351.153 processos judiciais concedidos em 2011. Esse crescimento de quase 50% representou um novo recorde, e fez com que a taxa geral de divórcios atingisse seu maior patamar na série histórica desde 1984: 2,6%. A recente alteração na lei (em julho de 2010) que acabou com a exigência da separação prévia antes do divórcio, pode ter contribuído para este aumento – informou matéria publicada no O Globo, no dia 17 deste mês.

Segundo o IBGE, o DF tem a maior taxa: 4,8%. Em seguida, aparecem Rondônia (4,7) e Acre (3,8). No Rio, a taxa é de 1,9% e em São Paulo 3,4%. Em todo o país, o maior número de casamentos desfeitos se deu depois de 5 a 9 anos de casado (20,8). Entre o 1º e o quarto ano, os divórcios representaram 19,0%. Em seguida, o grupo que mais se divorciou tinha casais entre 10 e 14 anos de casados.

Pois é, os números são impressionantes, não é verdade? Lamentavelmente, o número de casais que se divorciam no Brasil é cada vez maior, o que nos leva a um estado de perene perplexidade.

Bom, eu acredito que umas das melhores maneiras de se resolver um grave problema é remediando-o. Na verdade, penso que muitos divórcios poderiam ser evitados se os casais tivessem como aplicar em suas vidas conjugais um tipo de remédio que os ajudasse a superar suas crises, problemas e dilemas.

Pensando nisso, resolvi elencar os principais “sinais” que evidenciam um possível divórcio, como também o remédio necessário para a construção de um casamento feliz e duradouro.

Sinais que apontam para um possível divórcio:

  1. Ausência de cumplicidade;
  2. Mundos distantes, vidas distanciadas e desejos opostos;
  3. Ausência de parceria;
  4. Esfriamento do diálogo;
  5. Ausência de romantismo;
  6. Desrespeito contínuo;
  7. Mais brigas do que risos, mais divergências do que convergências;
  8. Acusações contínuas;
  9. Incapacidade de perdoar;
  10. Agressividade nas palavras;
  11. Valorização dos defeitos em detrimento das virtudes do cônjuge;
  12. Acomodação.

Caro leitor, talvez ao ler essa lista você esteja dizendo consigo mesmo: “Puxa vida, boa parte dos problemas mencionados aqui eu vivencio em meu casamento. Será que, diante de tanta coisa, ainda existe solução para o meu matrimônio?” Sim! Claro que sim. Creio profundamente que, pela graça de Deus, seja possível reverter aquilo que, aos olhos humanos, seja impossível reverter.

Vejamos, então, algumas dicas para evitar que seu casamento chegue a um divórcio:

  • Entenda sua limitação e incapacidade de resolver problemas e busque auxilio no Senhor;
  • Não se justifique. Muitas brigas se avolumam pelo fato de um dos cônjuges nunca assumir seus erros;
  • Ore com seu cônjuge. Lembre-se de que o cordão de 3 dobras não se rompe facilmente;
  • Escolha elogiar ao invés de criticar;
  • Decida perdoar;
  • Que tal respeitar o seu cônjuge e não gritar com ele?;
  • Passeie mais, viaje mais, ria mais, festeje mais;
  • Decida amar;
  • Amadureça e entenda que a lei da reação é uma verdade inequívoca, isto é, se quero ser gentil, preciso exercer gentileza; se quero ser amado, preciso amar; se quero respeito, preciso respeitar;
  • Fale, reclame e brigue menos;
  • Se necessário, procure ajuda pastoral ou terapêutica;
  • Confie no Senhor.

Pense nisso!

Renato Vargens é pastor sênior da Igreja Cristã da Aliança em Niterói, no Rio de Janeiro e conferencista. Pregou o evangelho em países da América do Sul, do Norte, Caribe, África e Europa. Tem 24 livros publicados em língua portuguesa e um em língua espanhola. É também colunista e articulista de revistas, jornais e diversos sites protestantes.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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