Boicote à Globolixo
Temos o controle remoto, uma arma eficiente, que está acabando com a audiência e faturamento dessa emissora
Marco Feliciano - 18/01/2019 15h18
Alô, irmãos, alô, amigos que me dão a honra da sua companhia aqui no Pleno.News. Peço vossa atenção para comentar uma atração da Globolixo, aquela que recria o cenário do Chaves. Os artistas foram bem escolhidos e, com um quadro de bons roteiristas, a emissora poderia ter escolhido entreter seus telespectadores durante horas de lazer, assim como o original mexicano.
Estamos em plena liberdade democrática e nenhuma censura deve ser cogitada, desde que não atentem contra a moral e os bons costumes. A liberdade artística deve ser exercida em sua plenitude, mas temos o controle remoto, uma arma eficiente, que está acabando com a audiência e faturamento dessa emissora.
A atração a qual me refiro enveredou para a sátira política, com personagens vestidos como militares e num arremedo sórdido ao presidente Jair Bolsonaro. Eles chamam o novo dono da vila de “capitão”, e este usa chavões do próprio presidente, porém de forma autoritária. É o retrato do sonho de poder esquerdopata para nosso país, com seu desejo de transformá-lo em uma ditadora à moda Cuba e Venezuela.
Originalmente os personagens do programa mexicano foram criados para o público infantil, mas devido à pureza e ingenuidade de seus textos, agradaram em cheio ao público de todas as idades durante décadas. Misturar ao programa uma sátira política dessa forma não condiz com o entendimento das crianças, nem agrada aos adultos que ainda assistem o Chaves como aquele menino puro que nunca enveredou para a crítica política.
Aí vai o registro. Nada de censura, mas o direito de protestar. Desse direito eu não abro mão e incentivo todos vocês a continuarem boicotando a programação chula da Globolixo.
Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |