Refutando a cultura suicida
Viver é um grande desafio. Viver é para fortes e competentes
Elaine Cruz - 18/10/2018 10h48
A sociedade tem assistido, alarmada, a um aumento considerável de suicídios. As redes socais ajudam a divulgar o aumento dos números, e também a estimular a prática. São muitos os sites que ensinam como fazer um “suicídio seguro”, e hoje muitas publicações já são voltadas para as crianças, que recebem em seus celulares ilustrações de como se enforcar ou cortar seus pulsos – exemplos do descontrole da maldade humana.
Temos vivido uma cultura suicida, onde clipes musicais explicitam, em suas letras e em performances, a prática suicida. Filmes têm sido lançados em que o suicídio assistido é estimulado, romanceando o suicídio como um direito pessoal da pessoa tirar a própria vida quando não quer mais viver.
Há slogans como “Viva muito e morra cedo”, que estimulam a morte precoce, no início da vida adulta. E muitos dos heróis adolescentes continuam a morrer de overdose, sendo tratados como pessoas sensíveis e talentosas, quando na verdade eram infelizes e fracos.
Viver é um grande desafio. Viver é para fortes e competentes. Quem decide pela vida é que deve ser modelo e herói a ser seguido. A vida nos ensina, nos fortalece, nos forma e nos prepara para muitas alegrias responsáveis.
Viver é um presente de Deus. Uma dádiva a ser desdobrada ao longo de anos, que podem ser maravilhosos quando vivenciados dentro dos parâmetros bíblicos elaborados por Deus.
Elaine Cruz é pastora no Ministério Fronteira, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Psicóloga clínica e escolar, especializada em Terapia Familiar, Dificuldades de Aprendizagem e Psicomotricidade; Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense; palestrante e conferencista internacional, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior; Mestre em Teologia pelo Bethel Bible College (EUA); e membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil, com oito livros publicados. |