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Vamos falar de dinheiro?

Com um pouco de conhecimento, disciplina, autorreflexão e coragem, é possível ter uma vida financeira plena

Anderson de Alcantara - 04/09/2018 12h33

Olá, pessoal! É um prazer imenso, para mim, inaugurar esta coluna aqui no Pleno.News e, através deste espaço, compartilhar com vocês dicas e princípios financeiros visando ajudar cada um a aprender um pouco mais sobre como ganhar, gastar e guardar seu dinheiro; libertar-se do materialismo sufocante e da escravidão das dívidas; e dessa forma, atingir plena paz, alegria e vida em abundância na área financeira.

Note que não falei até aqui, em momento algum, em tornar ninguém rico. Esse não é o objetivo. Mas vou provar – para quem estiver interessado – que com um pouco de conhecimento, disciplina, autorreflexão e coragem, é possível para qualquer pessoa ter uma vida financeira plena e alcançar a liberdade nessa área. Siga com a gente, você só tem a ganhar! 🙂

“Ah, vai falar de dinheiro…”

É, vamos falar de dinheiro! Esse tal de dinheiro é algo interessante de se analisar, porque desde sua invenção fascina, atrai e revela os verdadeiros sentimentos no coração do homem e da mulher, embora no fundo não passe basicamente de uma ferramenta para facilitar um sistema de trocas.

Afinal, se eu quero trocar uma banana por uma banana, fica fácil fazer isso. Mas e se quero trocar uma banana por uma maçã? O que vale mais? Quantas bananas por maçã? E um ovo? E uma galinha?

Além de ajudar a quantificar o valor das coisas, o dinheiro também serve como reserva de capital: não consigo guardar bananas por que elas estragam. Mas se eu vender as bananas, trocando por dinheiro, consigo guardar o dinheiro.

Então, basicamente, o dinheiro tem essas duas funções muito práticas (e úteis): facilitar negócios e acúmulo/reserva.

Sendo assim, o dinheiro por si só não consegue ser bom ou ruim. Há uma crença popular que diz que “o dinheiro é a raiz de todos os males”. Só que na verdade não. O pensamento completo, correto, dito pelo Apóstolo São Paulo em uma de suas cartas narradas nos evangelhos diz : “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males…”(1 Timóteo 6:10).

Logo, se o dinheiro é algo que não possui virtude ou defeitos próprios nem tampouco vontade ou autonomia para movimentar-se sozinho, porque ele acaba levando toda a culpa pelo fracasso de vida de algumas pessoas?

Precisamos pensar o seguinte: Por que temos tanta vergonha de falar de dinheiro no dia a dia? Por que para algumas pessoas é fácil administrar as finanças, e para outras é tão difícil? Por que parece que alguns atraem dinheiro, enquanto outros o repelem?

Primeiramente, é preciso combater as “crenças limitantes” – ideias equivocadas que são tomadas por verdades absolutas, e impedem muita gente de ter uma boa relação com suas finanças.

Uma das razões para isso, é o medo do dinheiro. “É o quarto maior medo do ser humano, só perdendo para o medo de falar em público, da morte e de avião, nessa ordem” – disse em certa ocasião Roberto Navarro, presidente do Instituto Coaching Financeiro (ICF).

Incrível, não?!

É por isso que grande parte das pessoas sonha pequeno e acha que não tem capacidade ou não merece ter dinheiro. Sendo assim, a “profecia” se concretiza e elas realmente não prosperam…

Outro ponto importante de encarar é que existe uma cultura negativa predominante em torno da riqueza no nosso País, onde se crê que ter dinheiro é errado, é pecado, ou que só se conseguiu obtê-lo de forma ilícita, desleal, ou explorando as pessoas.

Essa é uma das muitas mentalidades nocivas de nossa sociedade, que só servem para nos manter no atraso e nos fazer continuar ser um povo miserável. Isso se deve a uma série de fatores relacionados à formação da nossa sociedade nesses 500 anos de história, impregnados de ideologia política, oligárquica e religiosa. É assunto para tese de mestrado. Coisa para se discorrer por horas. Mas o fato é que, no geral, somos um povo hipócrita: enquanto achamos errado sermos ricos, formamos longas filas nas portas das lotéricas quando algum prêmio alto se acumula, e corremos para nos inscrever em programas de televisão que distribuem prêmios volumosos aos participantes. Uma tremenda incoerência.

Então, se quisermos de fato aprender a prosperar, devemos começar a romper com o sistema vigente, e nos libertar de amarras culturais de preconceito, preguiça e submissão, e reeducar nossas mentes. O cérebro é um órgão que pode ser treinado e fortalecido assim como os demais de nosso corpo. O primeiro passo é acreditar que não há nada de errado em você ser uma pessoa próspera. Desde que:

  1. Ser rico não seja meramente o objetivo final de seus planos.
  2. Ser financeiramente próspero não vá sacrificar e lhe afastar de seus valores, família e amigos.
  3. Você tenha a consciência de que você não é dono das coisas que estão com você, nem muito menos o inverso. “Daqui nada se leva” é um princípio libertador.
  4. Você não se torne uma pessoa egoísta, e esteja sempre aberto e sensível aos anseios da sua família, seus colaboradores (colegas ou empregados) e da sociedade.
  5. Você abençoe outras vidas, direta (ajudando) ou indiretamente (gerando empregos, apoiando oportunidades de negócios).

Faça hoje ainda uma reflexão profunda e sincera sobre como tem sido a sua atitude e os sentimentos do seu coração diante do seu relacionamento com o dinheiro. Se a sensação é a que você tem “se matado de trabalhar” para conseguir uma condição melhor para si e sua família e nada vem dando certo, pare de botar desculpas nos outros (crise, governo, patrão, clientes, família, ou quem quer que seja). Assuma suas responsabilidades, seja humilde em reconhecer os seus erros e esteja disposto a aprender.

Ao longo das próximas semanas falaremos mais objetivamente como fazer para sair do modelo de insatisfação para o de realização. Você vai ver: fica mais fácil realizar seus sonhos; você lidará melhor com imprevistos; suas necessidades ficam mais claras, e as vontades/desejos passam a ter um papel menos urgente e vão para o seu devido lugar; e, o melhor de tudo, você se torna uma pessoa mais equilibrada.

O primeiro passo é acreditar que não há nada de errado em você ser uma pessoa próspera.

Por hoje é só. Contem comigo! Estarei toda semana por aqui.

Caso você tenha alguma questão ou dúvida relacionada à Finanças Pessoais, envie-a para redacao@plenonews.com.br e eu terei o maior prazer em responder e tentar lhe ajudar.

Forte abraço, até semana que vem, sucesso, e fiquem em Paz!

Anderson de Alcantara é profissional do mercado financeiro há 29 anos, atua como Consultor Financeiro na Sukses Consulting Advisory e é Professor Titular do Ministério Videira – Educação Financeira à luz da Bíblia.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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