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Vamos resolver os problemas da humanidade?

A partir de uma simples pergunta podemos conversar sobre as principais crises mundiais como se tivéssemos o poder de resolvê-las

JR Vargas - 18/07/2018 09h28

“Vamos resolver os problemas da humanidade?”. Assim comecei ótimas conversas com um grande amigo. A partir dessa pergunta, falávamos sobre as principais crises no mundo como se tivéssemos o poder para resolvê-las. Esse exercício intelectual era, e continuar a ser, muito divertido. Óbvio, que a diversão está em dois aspectos bem importantes:

  1. Pensar em soluções, e não em problemas, apenas;
  2. Pensar além dos nossos problemas cotidianos.

Aliás, essa abstração mental, local e imediata é um ótimo passo para soluções de questões pessoais.

Agora, caro leitor do Pleno.News: “Vamos resolver os problemas da humanidade?”.

Por mais que eu não me interesse pela política americana, os jornais insistem em me lembrar que o presidente Trump (Estados Unidos) esteve pessoalmente com o presidente Putin (Rússia), na Islândia. O russo é o mesmo que, na cerimônia de premiação na final da Copa do Mundo, enquanto desabava uma chuva espetacular foi socorrido pelo seu time com um guarda-chuva, mas não teve a sensibilidade de oferecê-lo à presidente da Croácia, que, a despeito do temporal, ensolarava a todos com a sua simpatia. A mesma governante que viajou para o mundial com as despesas cobertas pelo seu salário e assistiu a todos os jogos com a camisa da sua seleção. Seleção que encantou o mundo com a sua garra, mesmo tendo jogado várias prorrogações. Diferente da brasileira, eliminada pelos belgas. Neymar virou meme no planeta e símbolo de quedas contínuas. O que caiu também, dizem os especialistas, é o seu valor de mercado, diferente de Mbappé, francês, de 19 anos, chamado por alguns companheiros de clube, de Tartaruga Ninja. Aliás, eu não sei se você já viu Os Incríveis 2. Há controvérsias sobre a originalidade do seu roteiro. Alguns viram uma repetição de enredo ou uma sequência cheia de referências ao pioneiro.

Percebe sobre quantos assuntos falamos?

Gosto de pensar e propor saídas para crises econômicas, políticas, de segurança, educação e muitos outros temas. No Debate 93 (na rádio 93FM, aqui no Rio de Janeiro, de segunda a sexta, 11 às 12h e que também pode ser acessado pela internet), buscamos respostas para diversos assuntos que interessam aos nossos ouvintes. E ao fazer isso, por mais de 15 anos, percebo que muitos dos nossos problemas são cíclicos e os principais são contínuos. Se cíclico, já deveríamos ter aprendido. Se contínuo, mais ainda. Contudo, sei que algumas questões não são facilmente respondidas e precisaremos de mais tempo na busca de um final feliz.

O que proponho? Não deixe de analisar seus problemas pessoais. Observe se alguns, independentemente da gravidade, não estão sendo arrastados por anos, e assim, acumulando e crescendo até se tornarem contínuos.

Vamos resolver os problemas da humanidade! Você tem opiniões que podem ser fundamentais para resolver questões de longe, sem desprezar as de perto. E, quero avisar, tentar afastar as de perto com as de longe, não funciona. Quem segue na trilha da solução já começou a resolver o principal problema: a iniciativa.

JR Vargas é pai do Lucas Campos Vargas; Pastor Plantador da Igreja Presbiteriana das Américas, na Barra da Tijuca, RJ; Radialista, Apresentador do Debate 93, da Rádio 93FM; Escritor; Graduado e Pós-graduado em Comunicação Social e Teologia.
* Este texto reflete a opinião do autor e não, necessariamente, a do Pleno.News.
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