O suicídio de jovens
O que pode levar um jovem, no auge de seu vigor físico, com todas as condições de acessar informações sobre estudos comportamentais ao ato extremo de tirar a própria vida?
Marco Feliciano - 04/05/2018 10h49
Alô, amigos do Pleno.News. É com muita honra que mais uma vez me dirijo a vocês; hoje com a grande responsabilidade de abordar um tema que para muitos é considerado tabu.
Hoje quero falar sobre o suicídio de jovens. O que pode levar um jovem, no auge de seu vigor físico, com todas as condições de acessar informações sobre estudos comportamentais ao ato extremo de tirar a própria vida? Reflito sobre isso porque, recentemente, tive a atenção chamada, pela mídia, para o caso de suicídio entre adolescentes alunos de um colégio da elite paulistana: o Colégio Bandeirantes. Uma instituição de expressivo poder aquisitivo, em que supomos desassossegos bem diferentes daqueles que poderiam afligir jovens das classes mais carentes.
A meu ver, algo não está sendo disponibilizado aos jovens de uma maneira geral. Apesar dos novos meios de lazer e diversão massivo com tantas opções, como videogames, séries, acesso a todos os meios de informação, até com instruções, pela internet, de inúmeras maneiras de tirar a própria vida, se relega a um segundo plano a procura do espiritual.
Infelizmente, não se tem mais a certeza de que temos um Ser Supremo que tudo criou e nos adotou como filhos, que olha por nós, e nos dá o livre-arbítrio. E, que incumbiu os que vieram primeiro, os pais, de transmitirem os primeiros passos ao encontro Dele, de Deus.
Sem essa certeza, cria-se um vazio na alma imperceptível, mas real. E então se começa uma busca para preencher esse vazio sem ter noção do razoável. Alguns se tornam bipolares, outros acham a caminho da satisfação imediata nas drogas, percorrendo caminhos tortuosos e muitas vezes irreversíveis.
Sem a ligação natural que o próprio Deus nos legou em sua Palavra, torna-se difícil para o jovem superar as angústias que a vida lhe apresenta. Portanto, cabe aos pais e professores ficarem atentos às mudanças de comportamento do jovem e lhe oferecer uma palavra de estímulo e compreensão ajudando a vencer os obstáculos, sem nunca abandoná-lo à própria sorte, ou ainda substituindo a atenção individual com bens materiais que apenas postergam o problema.
Pouco tempo atrás vimos os games destrutivos, como o Baleia Azul, que induziam crianças a cometerem o suicídio. Pais, alerte seu filho quanto a esses problemas, a esses jogos, a essas correntes da internet, conversem com eles. Se for possível, reapresente Jesus ao seu filho e mostre que Ele é real, vive entre nós e é consolo pra todas as horas.
Finalizo orando a Deus para que conforte nossos jovens, pois eles formarão as famílias do amanhã e terão sobre seus ombros o legado cultural de um povo.
Marco Feliciano é pastor, foi reeleito Deputado Federal por São Paulo com quase 400 mil votos e preside a Assembleia de Deus Ministério Catedral do Avivamento. |