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Neurocientista cristã Rosana Alves defende que a ciência evidencia Deus

Ela revelou embates durante sua formação e milagres vividos dentro de casa

Camille Dornelles - 30/09/2019 12h04 | atualizado em 10/09/2020 09h51

Dra. Rosana Alves fala sobre ciência e religião Foto: Reprodução

A neurocientista cristã Rosana Alves defende o diálogo entre ciência e religião. Ela ainda afirma que os métodos científicos são capazes de demonstrar Deus. A especialista é formada em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), mestre e doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Como se não bastasse, decidiu fazer três programas de pós-doutorado, sendo o último nos Estados Unidos, onde reside. Em uma visita ao Brasil, concedeu uma entrevista ao Pleno.News e explicou mais sobre suas ideias e revelou próximos projetos, que incluem audiobook, curso online e novas pesquisas.

Pleno.News Entrevista
Rosana Alves
por Pleno.News - 30/09/2019

Veja o início da entrevista abaixo.

Vocês está acumulando títulos e se tornando uma referência na neurociência. Você sempre quis ser cientista? Já tinha esse desejo?
Eu acho que tinha esse desejo na infância não sabia que tinha, e fui me encontrar com isso depois na graduação. Sempre fui uma criança muito curiosa para saber o que acontece dentro do nosso corpo e eu ficava assim: “como pode a cenoura que eu comi ficar tão pequenininha para chegar na minha vista e eu enxergar melhor?”. Eu ficava enchendo meus pais com esse tipo de pergunta. Eu sempre gostei de estudar muito e, quando fui para a graduação, encontrei uma professora que era neurocientista e aí eu descobri que esse era o caminho que eu queria seguir.

E seus pais te incentivaram nesse início?
A escolha do curso de graduação em Psicologia foi pela minha mãe. Foi no meio de uma brincadeira com ela, eu estava preenchendo aqueles formulários de vestibular, e eu já havia preenchido de duas faculdades e no terceiro eu brinquei com a minha mãe: “que curso você acha que eu devia prestar?”. Aí ela falou Psicologia. E eu falei que não, não tem nada a ver comigo, eu gosto de Exatas, coisas mais palpáveis, não nasci para ficar conversando com as pessoas. Era a minha impressão. Aí minha mãe me deu um motivo muito forte para fazer Psicologia como cristã.

Qual?
Minha mãe disse assim: “filha, os homens, as igrejas, estão estudando muito sobre Deus, quase nada sobre o ser humano e estão tentando ligar os dois. Não está dando certo. Então você pode ser alguém que vai ajudar nesse aspecto”. Entender que o sofrimento psíquico é inerente ao ser humano desde que o pecado entrou no mundo. Eu sou cristã, então acredito assim também. E aí eu deu a oportunidade para Deus. Se não fosse Psicologia eu iria saber no resultado do vestibular.

Era o primeiro ano que você estava prestando (a prova)?
O primeiro ano. Aí eu fui prestar o vestibular na Universidade Estadual Paulista (Unesp), mas eu não sabia que naquele ano havia saído que aquele era o melhor curso de Psicologia da América Latina. Claro que, se eu soubesse, talvez nem teria prestado.

Você prestou sem saber disso?
Sem saber, totalmente ingênua. Ninguém na minha família havia prestado vestibular, eu estava indo fazer de ingênua mesmo. Prestei e aí saiu o resultado. Eu nem comprei jornal. Fui para esses retiros de igreja, quando uma amiga falou para a minha mãe que eu tinha passado no vestibular da Unesp.

Confira a íntegra da entrevista no vídeo a seguir.

E qual o seu objetivo principal como cientista?
Trazer para a vida das pessoas a possibilidade de melhorar a vida delas com o que já temos, de descobertas, de ciências, nas mãos. O meu objetivo sempre foi melhorar a vida das pessoas. É um desafio muito bom!

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