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Padre é morto a facadas e tem corpo carbonizado por suposto amante

Eles teriam se desentendido por causa de dinheiro

Gabriela Doria - 15/10/2020 15h06 | atualizado em 15/10/2020 21h14

Padre Adriano da Silva Barros foi morto a facadas por suposto amante Foto: Reprodução

Um padre foi brutalmente morto a facadas na terça-feira (13), na cidade de Manhumirim, em Minas Gerais. O corpo de Adriano da Silva Barros foi encontrado carbonizado, nesta quarta, pela polícia. Um homem de 22 anos admitiu o crime, e afirmou ser amante da vítima.

Segundo ele, os dois tiveram um desentendimento por causa de dinheiro. Ele confessou ainda que matou o padre na terça e incinerou o corpo na quarta, dentro de um terreno particular na região.

– Ele disse que matou o padre durante uma discussão, quando tentou extorquir da vítima um determinado valor em dinheiro sob o argumento que mantinha uma relação amorosa com a vítima e exigia dinheiro dela para não divulgar essa relação – disse o delegado chefe regional, Carlos Roberto Souza da Silva.

Apesar da versão do assassino, a polícia não descarta a possibilidade de latrocínio, já que pertences da vítima foram levados, incluindo o carro do religioso. As autoridades também acham remota a possibilidade de ele ter agido sozinho.

– A vítima era robusta, pesando 90kg ou mais e isso dificultaria algumas situações. Ele foi embarcado no próprio veículo, transportado até a zona rural de Manhumirim, onde foi desembarcado, arrastado e incendiado com gasolina. Essa ação praticada por um único indivíduo é extremamente difícil – disse Silva.

Horas antes do corpo ser descoberto, uma equipe da Polícia Militar chegou a abordar o criminoso, que estava acompanhado de um menor de idade. Ele aparentava estar nervoso e tinha cortes na mão. No entanto, naquele momento a polícia ainda não havia descoberto o corpo do padre, e deixou a dupla ir embora.

Ele se tornou suspeito quando uma testemunha afirmou ter visto o rapaz no carro do padre, em outra ocasião antes do crime.

Esta informação fez a PM retornar à casa do então suspeito. Inicialmente ele negou qualquer participação no crime, mas, após ser pressionado, entrou em contradição e acabou confessando o assassinato.

O carro do padre foi levado para o Rio de Janeiro por um parente do jovem.

Após confessar o crime, o rapaz foi levado para a delegacia. Já o menor de idade que o acompanhava, de 16 anos, admitiu que tinha conhecimento do crime, mas negou participação. Ele foi apreendido e liberado após a chegada do pai.

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