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Aluno de 7 anos sem máscara foi impedido de assistir aula, diz pai

Caso aconteceu no Rio Grande do Sul e está sendo investigado

Pleno.News - 01/12/2021 21h46 | atualizado em 02/12/2021 13h18

MP investigará caso de recusa ao uso da máscara em colégio (imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

Em Porto Alegre (RS), o pai de um aluno impedido de assistir às aulas por não querer usar máscara relatou o caso ao Ministério Público. Ao jornal digital GaúchaZH, o homem disse que seu filho ficou impactado por conta do ocorrido e não quer voltar ao colégio.

– Meu filho está muito abalado, muito triste, não quer voltar para a sala de aula. É uma criança de sete anos que entendeu que a polícia foi lá para retirar ele. O pior disso tudo foi que existe um decreto municipal de Porto Alegre, sobre o qual eu me baseio, que desobriga o uso de máscara para ele. O colégio argumentou que está seguindo norma de um sindicato. Eu, como pai, não tenho como admitir que um sindicato diga ao meu filho o que ele tem ou não que fazer – disse Márcio Lara ao jornal.

Segundo o Blog Políbio Braga, o pai do estudante também fez um Boletim de Ocorrência contra o Colégio Anchieta, onde o caso aconteceu, na segunda-feira (29).

O filho de Márcio tem 7 anos e negou-se a cumprir a ordem de usar máscara contra a Covid-19. A Brigada Militar chegou a ser acionada.

Na capital gaúcha, o decreto municipal do prefeito Sebastião Melo proíbe a exigência de uso de máscaras por crianças em sala de aula.

Luciana Casarotto, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões do Ministério Público do RS, disse ao GaúchaZH que a Promotoria Regional de Educação de Porto Alegre está ciente do episódio e irá investigar como o caso foi conduzido, avaliando se houve excesso.

– É importante que as famílias saibam que há protocolos definidos pelas escolas em observância a uma legislação federal em vigor e que as escolas têm autonomia para serem mais restritivas. Se a escola entende que a norma deve ser o uso de máscara acima de três anos e houver alguma discordância, isso tem que ser discutido entre os adultos, sem envolver as crianças. E as normas da escola devem ser seguidas enquanto não forem alteradas – falou a coordenadora.

Em nota, o Colégio Anchieta disse que não chamou as equipes de segurança para retirar o aluno do local.

– O Colégio Anchieta comunica que o uso das máscaras em seu campus segue obrigatório, com respaldo legal, já comunicado anteriormente às famílias. A presença da Brigada Militar no ambiente escolar ocorreu para garantir o restabelecimento do bom convívio e preservar a integridade dos alunos e colaboradores.

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